Senado Tomado #13

Sexta, 28.02.2020

Convidamos todxs para a primeira noite de ateliês abertos do ano na Despina – SENADO TOMADO #13 – que acontece na próxima sexta, dia 28 de fevereiro, a partir das 19 horas.

Nesta edição, destacamos as ações/instalações performáticas das nossas artistas em residência Andressa Cantergiani e Roberta Vaz, que apresentam a performance colaborativa “Colapso dos Sentidos”. Andressa apresenta ainda “Antworte” e “Abrigo”; entre outros trabalhos de sua pesquisa individual. Já Roberta, expõe “Carnis Levale”, uma instalação que combina vídeo e colagens.

Também em residência no espaço, os artistas Adrien Pelletier, Ana Bial e Francisco Luis Brandão abrem seus ateliês e exibem trabalhos finalizados ou em processo, que reúnem pinturas, objetos e instalações.

E os ateliês dxs artistas associadxs à Despina também estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Hanna Stiegeler, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti, Paula Santos, Pedro Tati Frederico, Ronaldo Dinho e Sarah Knill-jones.

Esperamos vocês na Rua do Senado, 271 – Centro. Entrada gratuita.

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ACOMPANHAMENTO CURATORIAL
Anderson Oliveira
Guilherme Altmayer
Keyna Eleison
Leno Veras
Victor Gorgulho

CRÉDITO DA IMAGEM
Registro da ação “Colapso dos Sentidos”
Com Andressa Cantergiani e Roberta Vaz
Foto: Angelix

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Galeria de Fotos (navegue pelas fotos na horizontal)

Senado Tomado #12

Quinta, 28.11.2019

Convidamos todxs para a nossa última noite de ateliês abertos de 2019 – SENADO TOMADO #12 – que acontece na próxima quinta-feira, dia 28 de novembro, a partir das 19 horas.

Para esta edição festiva, preparamos uma mostra especial que marca o encerramento da residência dos artistas Mark Hilton, Matei Vogel, Mégane Voghell e Stine Kvam.

Reunindo pinturas, desenhos, objetos e vídeo, a mostra apresenta o resultado de um processo de imersão na prática em ateliê, que contou com o suporte curatorial de Dani Mattos, Keyna Eleison, Raphael Fonseca, Victor Gorgulho; e acompanhamento do artista Pablo Ferretti.

Além da mostra, destacamos a fala do curador Per Brunskog, que também participou do nosso programa de residências. Brunskog irá conversar com o público sobre a sua trajetória e apresentar suas pesquisas mais recentes.

No térreo, os ateliês dxs artistas associadxs à Despina estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Ana Clara Mattoso, Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti, Paula Santos e Sarah Knill-jones.

E nas carrapetas, os dj’s Carol Medeiros e Frederico Pellachin trazem uma seleção fina, provocativa e dançante.

Esperamos vocês!

Estamos na Rua do Senado, 271 – Centro.

Entrada gratuita

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A residência de Mégane Voghell contou com o suporte do Conseil des arts de Montréal, e é fruto de uma parceria entre a Despina e o centro canadense de arte Diagonale.

 

Senado Tomado #11

Quarta, 30.10.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na DespinaSENADO TOMADO #11 – que acontece na próxima quarta-feira, dia 30 de outubro, a partir das 19 horas.

Nesta edição, destacamos as falas das curadoras Rachel Grant e Adriana Nascimento, que participaram do nosso programa de residências; uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos pela artista carioca Diana Sandes durante participação na oficina-processo Solvente (coordenada pelo artista Pablo Ferretti na Despina em setembro); e uma apresentação ao vivo da artista sonora/multimídia Leandra Lambert.

RACHEL GRANT, da Escócia, apresenta a sua pesquisa recente sobre a ecologia política do petróleo, desenvolvida durante residência no nosso espaço. Uma ‘ecologia política do petróleo’ concentra-se nas interações pegajosas de infraestrutura (política), cultura e ecossistemas, envolvendo-se com a geografia cultural, o eco-feminismo e a política para analisar criticamente as formas espaciais e simbólicas dos óleos. Sua pesquisa circula entre a micropolítica, a transformação e os conflitos de populações locais como a Baía de Guanabara, a identidade política mais ampla do petróleo do Brasil – da campanha “O Petróleo é Nosso” até as explorações do pré-sal.

ADRIANA NASCIMENTO, professora do Programa Interdisciplinar de Pos-Graduação em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade (PIPAUS) da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), apresenta parte de uma curadoria inter e transdisciplinar que atravessa fronteiras e se vincula com questões subjetivas, simbólicas e afetivas, numa espécie de inventário de leituras urbanas. Durante o período de sua residência na Despina no último mês de janeiro, Adriana trouxe uma proposta curatorial – “Urbanidades Latinoamericanas” – que se desdobrou em uma compilação de entrevistas presenciais e virtuais permeadas pelas seguintes questões: O que é o urbano, que não é, necessariamente, a cidade? Que urbanidades em metrópoles e em cidades de pequeno e médio portes? Como as urbanidades latino-americanas vêm sendo expressas nos campos artístico e urbanístico? Que linguagens abarcam tais complexidades? O que dizem a respeito da urbanidade? Que elementos ou qualidades do urbano dignificam a cidade? E os corpos que a habitam, de que urbanidades são portadoras? A presença da natureza oferece urbanidade? E a sua ausência? Como aparecem representados, incorporados ou mesmo rejeitados em distintos campos disciplinares? Abstrato, real, imaginário? Que repertórios e referências?

Após as conversas, a artista sonora/multimídia LEANDRA LAMBERT apresenta ao vivo seus dois projetos solo, “Lori Yonï” e “Cut-up Tragedy”, que nasceram entre 2014 e 2016 (com um álbum lançado pelo Sê-lo! Netlabel em 2018).

“Lori Yonï” é bruxaria sônica, tecnoxamanismo, ancestrofuturismo: experimenta com o canto, línguas inventadas e outras possibilidades vocais, usando tecnologias diversas, programação e livre improviso. Já “Cut-up Tragedy”, é um multi processo-projeto nômade, surge de caminhadas em “desregramento dos sentidos”, escutas, gravações de campo, cut-ups e falas de uma mulher ocupando espaços nas cidades.

Algumas músicas desses dois projetos constam em programas, coletâneas e seleções internacionais, como BBC Londres, rádio da Documenta de Kassel 2017, SWIT, Hystereofônica I, Female Pressure, Feminoise, etc. Ao vivo, músicas de projetos atuais ou mais antigos, como Voz del Fuego e inhumanoids!, podem se misturar. A videoartista / lightdesigner Rebecca Moure, do Photon Duo, frequentemente realiza projeções especialmente produzidas para as apresentações.

Além das convidadas especiais, nossxs residentes Mark Hilton, Stine Kvam e Per Brunskog abrem seus ateliês, onde apresentam alguns trabalhos em processo. E os ateliês dxs artistas associadxs à Despina também estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Ana Clara Mattoso, Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

Esperamos vocês a partir das 19 horas na Rua do Senado, 271 – Centro. Entrada gratuita.

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SOBRE AS CONVIDADAS DA NOITE

ADRIANA NASCIMENTO vive e trabalha em São João Del-Rei, Minas Gerais, onde é professora e pesquisadora na UFSJ (Universidade Federal de São João Del-Rei). Atua como investigadora de processos urbanos, urbanização e urbanidades. Durante a sua formação e práticas profissionais, tem estudado a relação artecidade/arteurbanidade. Seu processo de pesquisa é pendular, atuando em frentes distintas por cada fase da vida/projeto, e tem sido tanto o da deriva, quanto o da apropriação, da experiência e o da vivência com uma escrita/narrativa que se busca autoral e, portanto, parcial. Simultaneamente à sua pesquisa, orienta dissertações no programa de mestrado interdisciplinar da UFSJ, articuladas ao projeto Intervenções Efêmeras em Contextos Urbanos: A ação cultural e artística na transformação da imagem da cidade. Link: www.facebook.com/urbanidadeslatinoamericanas/

LEANDRA LAMBERT é atuante na música eletrônica/experimental desde os anos 90. Desenvolve trabalhos em arte sonora/multimídia desde 2009, com duas individuais. Shows na Varanda Sonora do Parque Lage e no CCBB-SP (2019), no Festival Novas Frequências 2016 e em diversos locais do Rio e SP, como: Circo Voador, CCSP (Centro Cultural São Paulo), Espaço das Américas, Fundição, D-Edge, Quartinho da Void, Audio Rebel, Fosso e Aparelho. Doutora em Artes UERJ/Paris 1. Link: www.leandralambert.net

RACHEL GRANT é uma curadora feelancer que vive e trabalha em Aberdeen, no nordeste da Escócia (Reino Unido). Recentemente, estabeleceu sua própria plataforma curatorial, a Fertile Ground, onde desenvolve projetos comissionados dentro de contextos e abordagens específicas. Os projetos geralmente envolvem colaborações entre disciplinas numa tentativa de permanecerem sensíveis a locais geográficos. Neste momento, trabalha como curadora do Peacock Associates: Curatorial Fellowship Program, administrado pela Peacock Visual Arts Aberdeen. Dentre os projetos futuros a que tem se dedicado, estão: Climate reflections: Human Stories of Hope and Fear – em parceria com o Scottish Communities Climate Action Network, Environmental Justice Foundation e com o apoio do Scottish Universities Insight Institute (novembro de 2019) e States of Living; Architecture, Body, Object – em parceria com a artista Zsa Zsa MacGregor (janeiro de 2020). Suas áreas de pesquisa atuais incluem culturas do petróleo, artes ecológicas e práticas feministas. Link: www.fertileground.info

DIANA SANDES é artista visual e fotógrafa. Graduada em História e mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, também frequentou oficinas e cursos livres com artistas como Eustáquio Neves e Iole de Freitas, que foram essenciais na sua formação. Seu trabalho, que tangencia áreas como a fotografia, o vídeo e a pintura, cria tensões entre a presença e o distanciamento, a familiaridade e o estranhamento para investigar noções como a ausência, o deslocamento e o exílio. A artista parte do desconforto que estabelece com os espaços que atravessa para criar novos espaços (deslocados) através de um corpo de trabalho que lida com a constituição do território pictórico e a investigação dos seus limites como um de seus pontos estruturantes. Nesse processo, manchas, veladuras e sobreposições frequentemente arranham sua relação com o mundo. Link: www.dianasandes.com

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IMAGEM
Still de “Lori Yonï”, de Leandra Lambert

Senado Tomado #10

Sexta, 26.07.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na Despina – SENADO TOMADO #10 – que acontece na próxima sexta-feira, dia 26 de julho, a partir das 19 horas.

A programação desta edição traz uma mostra especial que reúne objetos, instalações e uma peça de arte sonora – trabalhos desenvolvidos pelos artistas em residência Ania Reynolds, Ben Gooding e Maga Berr.

Além da mostra, vamos apresentar os resultados de duas atividades que aconteceram no espaço neste mês de julho. No térreo, haverá um programa especial de performances e vídeos concebidos e elaborados pelxs alunxs do curso “Conexões: Cinema, Videoarte e Performance”, coordenado pela artista visual e pesquisadora Larissa Melo. Simultaneamente, serão expostos alguns objetos produzidos durante a oficina “Esculturas Comunitárias”, proposição da nossa residente Maga Berr e que reuniu diversos agentes de comunidades vulneráveis da cidade do Rio de Janeiro.

Os ateliês dxs artistas associadxs à Despina também estarão abertos à visitação pública. Venha conhecer os trabalhos mais recentes de Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Filipe Machado, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Marrytsa Melo, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

Nas carrapetas, o DJ Frederico Pellachin traz uma seleção phyna, provocativa e dançante. E pra fechar a noite, convidamos o duo australiano Loufoque para um pocket-show especial. Formado pelos músicos e compositores Ania Reynolds + Carl Polke, o Loufoque nasceu nos festivais de circo itinerantes da Austrália e traz um som vibrante que combina saxofones ao vivo com grooves eletrônicos repletos de sintetizadores. Entre no clima da dupla por aqui > https://soundcloud.com/ania-reynolds/sets/loufoque-set

Esperamos vocês na Rua do Senado, 271 – Centro. 0800!

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PARTICIPANTES DO CURSO “CONEXÕES: CINEMA, VIDEOARTE E PERFORMANCE”
Cecilia Carvalhaes
Eduardo Pereira
Fernanda Frotté
Francisca Gonzales
Hugo Teixeira
Jessica Cirino
Kamyla Matias
Viv Giaquinta

PARTICIPANTES DA OFICINA  “ESCULTURAS COMUNITÁRIAS”
Aline Mendes
Andre Rongo
Antonia Ferreira Soares
Luana Vieira
Monique Dayane de Amaral Wermelinger
Nathalia Macena
Nelma Manhaes
Pamella Magno
Ricardo da Silva Rodrigues
Rosalina Brito
Sidney Tartaruga

SUPORTE CURATORIAL (PROGRAMA DE RESIDÊNCIAS)
Daniela Name
Laura Burocco
Victor Gorgulho

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A residência de Ben Gooding na Despina tem o suporte de um fundo de desenvolvimento profissional da UAL: University of the Arts London. E a de Maga Berr conta com o suporte do Mondriaan Fonds e da Fundação Stichting Stokroos.

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SERVIÇO
Senado Tomado #10
Quando: 26 de julho, sexta-feira
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: a partir das 19 horas
Entrada gratuita

 

CRÉDITO DO VÍDEO
Edição e finalização: Frederico Pellachin
Imagens: registros de alguns trabalhos dos artistas em residência Ania Reynolds, Ben Gooding e Maga Berr
Som: trecho de peça sonora composta e gravada pela artista Ania Reynolds

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GALERIA DE FOTOS (navegue pelas setas na horizontal)
por Consuelo Bassanesi e Frederico Pellachin

Senado Tomado #9

Quinta, 27.06.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na Despina – SENADO TOMADO #9 – que acontece nesta quinta-feira, dia 27 de junho, a partir das 19 horas.

A programação desta edição reúne uma mostra especial com os trabalhos finalizados ou em processo dos artistas em residência Paul Setúbal, Maga Berr e Verônica Vaz.

Também vamos receber, com muito prazer, o multi-talentoso Gigante César, que irá apresentar um pocket show com um mix de HITmos quentes que vão do tecnobrega ao samba de coco. Suas canções tratam de temáticas cotidianas e sentimentais, sempre com uma poesia ácida e irônica, por vezes escrachada.

Outra convidada especial é a artista e professora Maya Inbar, que traz a sua “Companhia de Gênero” pela primeira vez ao nosso espaço. Trata-se de uma proposta artístico-pedagógica, um serviço de conversa didática para homens cis que desejam melhorar a sua relação com as mulheres, com o feminismo e com os seus próprios sentimentos. Clientes escolhem sobre o que falar e têm uma ótima oportunidade para tirar dúvidas ou elaborar suas visões a respeito de gênero, interação com mulheres, com outros homens e o que julgar mais relevante. Normalmente os encontros têm uma duração mínima de trinta minutos, mas para este Senado Tomado serão oferecidas as “rapidinhas” da Companhia de Gênero. Será possível experimentar o serviço num formato reduzido, tanto no tempo como no valor. As sessões podem variar de 5 a 15 minutos e o valor da consulta fica entre R$10 e R$25.

No térreo, os ateliês dos artistas associados à Despina estarão abertos à visitação pública. Venha conhecer os trabalhos de Carol Medeiros, Daniella Vasconcelos, Filipe Machado, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Marrytsa Melo, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

E nas carrapetas, o DJ Frederico Pellachin traz uma seleção phyna, provocativa e dançante.

Esperamos vocês!

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SOBRE OS ARTISTAS e CONVIDADXS

PAUL SETÚBAL é natural de Aparecida de Goiânia (GO). Vive e trabalha entre Goiânia, Brasília e São Paulo. É integrante do Grupo EmpreZa de performance. O corpo é uma dimensão constantemente explorada em sua produção, um importante suporte material, social e geográfico de discussões que permeiam situações de conflito, seja como modo de vivenciar e testar seus limites físicos, ou como uma forma de traduzir relações de poder. Sua pesquisa se desenvolve em diversos meios como escultura, instalação, desenho, pintura, vídeo, fotografia e performance, abordando as problemáticas e simbologias do corpo na sociedade contemporânea, seu uso, controle, relações de violência, resistência, abuso e poder. Esta residência na Despina é resultado da premiação recebida pelo artista na 6ª edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio Feira de Arte do Rio de Janeiro (2018).

MAGA BERR nasceu em Lima (Peru). Vive e trabalha em Amsterdã (Holanda). A sua prática artística é influenciada por testemunhos pessoais das diversas lutas pelo poder e pela emancipação de seu país de origem. Neste momento da residência, que termina no fim de julho, Berr está desenvolvendo seu projeto “Uma casa para o desconhecido”, por meio do qual busca observar as desigualdades sociais dentro dos sistemas urbanos de habitação, planejamento urbano e design. Como as pessoas são excluídas ou incluídas? E porque? Parte do problema é devida à gentrificação, uma conseqüência das nossas sociedades desiguais. Em sua prática artística, a artista geralmente explora e desafia as desigualdades sociais ou históricas através de um processo escultórico. Seu projeto de residência conta com o suporte do Mondriaan Fonds e da Fundação Stichting Stokroos.

VERÔNICA VAZ é natural de Pelotas (RS). Vive e trabalha em Porto Alegre (RS). Seu trabalho se desenvolve principalmente nos suportes da arte performática por meio de fotografias, vídeos, registros e ações presenciais. Sua produção é marcada por questões auto-biográficas que exploram o universo feminista em co-relação com as geografias dos espaços que visita e viaja a trabalho. Suas obras são contextuais e surgem da experiência real decorrente desses deslocamentos. A geografia dos espaços, as questões culturais dos diferentes países que percorre em residências e viagens influenciam seu olhar acerca do mundo, da arte, e das questões inerentes ao universo feminino.

GIGANTE CÉSAR vive e trabalha no Rio de Janeiro. Pernambucano de Arcoverde, vem traçando sua vida artística entre a música e o teatro desde muito cedo. Viveu em São Paulo, onde passou pela banda Cordel do Fogo Encantado e o Teatro Oficina. Atualmente, no Rio de Janeiro, atua em algumas companhias de teatro e comanda o Bloco Bunytos de Corpo. Paralelo a isso tudo Gigante sempre escreveu suas canções e vem lançando singles nas plataformas digitais. Seu trabalho musical autoral com o nome “Gigante Cesar e o Sucesso Repentino”, conta com algumas ilustres parcerias como Ava Rocha, Lirinha e Maria Alcina.

MAYA INBAR é educadora, artista visual, ativista, amante do corpo integral, e busca cada vez mais contracolonizar seu estar no mundo. Sua prática artística tem se voltado à micropolítica das relações e às interseções entre gênero, intimidade e economia.

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SERVIÇO
Senado Tomado #9 (com pocket-show de Gigante César)
Quando: 27 de junho, quinta-feira
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: a partir das 19 horas
Entrada gratuita

 

Senado Tomado #8

Quarta, 29.05.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na Despina – SENADO TOMADO #8 – que acontece na próxima quarta-feira, dia 29 de maio, a partir das 19 horas.

A programação desta edição reúne uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos pelos artistas Brooks Dierdorff e Paulo Aureliano da Mata durante participação no Programa de Residências Despina.

Também vamos receber, com muito prazer, o multi-talentoso Gigante César, que irá apresentar um pocket show com um mix de HITmos quentes que vão do tecnobrega ao samba de coco. Suas canções tratam de temáticas cotidianas e sentimentais, sempre com uma poesia ácida e irônica, por vezes escrachada.

No térreo, os ateliês dos artistas associados à Despina estarão abertos à visitação pública. Venha conhecer os trabalhos de Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Filipe Machado, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Marrytsa Melo, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

E a Nano Editora estará junto com a Lote42 com publicações independentes, livros de artista e outros impressos especiais.

Nas carrapetas, o DJ Frederico Pellachin traz uma seleção phyna, provocativa e dançante.

Esperamos vocês!

Nossos agradecimentos especiais aos curadores Victor Gorgulho e Ulisses Carrilho, que acompanharam nossos artistas em residência durante seus processos.

Serviço
Senado Tomado #8 (com a participação especial de Gigante César)
Quando: 29 de maio, quarta-feira
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: a partir das 19 horas
Entrada gratuita

Crtédito das imagens do vídeo
Imagem 1: pintura em tinta acrílica de Paulo Aureliano da Mata
Imagem 2: fotografia em papel algodão de Brooks Dierdorff
Imagem 3: detalhe de instalação “Vestidos de Dança”, de Paulo Aureliano da Mata
Imagem 4: Gigante César (Divulgação)

Senado Tomado #7

Sexta, 26.06.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na Despina – SENADO TOMADO #7 – que acontece nesta sexta-feira, dia 26 de abril, a partir das 19 horas.

A programação desta edição reúne uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos por Gunga Guerra, Mariana Magalhães Costa, Natalia Ocerin Gomis e Robert Fraher, artistas que participam de mais um ciclo do Programa de Residências Despina.

Nossos agradecimentos especiais aos curadores Victor Gorgulho e Ulisses Carrilho, que acompanharam xs artistas durante seus processos.

Esperamos vocês!

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SERVIÇO
Senado Tomado #7
Quando: sexta, 26 de abril
Horário: a partir das 19 hs
Onde: Despina
Rua do Senado, 271 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita

Senado Tomado #6

Sexta, 22.03.2019

Convidamos todxs para a nossa noite especial de ateliês abertos, SENADO TOMADO, que acontece na próxima sexta-feira, dia 22 de março, a partir das 19 horas.

A programação desta edição reúne uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos por Philip Boven, Manuel La Rosa e pela dupla Daniel Santiso e Max Willa Morais, artistas que participaram de mais um ciclo Programa de Residências Despina.

Nesta edição vamos contar também com uma performance de Roberta Vaz, artista que participou do nosso programa de residências lá em 2015. Que beleza de reencontro!

E na trilha sonora deluxe xs convidadxs Clarissa Ribeiro, Sabine e Quimera com músicas para dançar e conspirar.

Esperamos vocês!

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SERVIÇO
Senado Tomado #6
Quando: sexta-feira, 22 de março
Horário: a partir das 19 hs
Onde: Despina (
Rua do Senado, 271 – Centro)
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita

Senado Tomado #5

Quarta, 28.11.2018

Convidamos todxs para o último Senado Tomado do ano, que acontece na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, na Despina.

2018 foi dureza, mas terminamos como começamos: na luta e na labuta pelo fortalecimento da arte e da cultura nesta terra em transe. Entre o esgotamento e o devir, saudações a quem tem coragem. Avante e juntxs!

A programação dessa edição reúne uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos pelos artistas em residência Amina McConvell (Austrália) e a dupla Chloë Lum & Yannick Desranleau (Canadá).

Na sacada do nosso sobrado, inauguramos uma faixa que é um norte para os atravessamentos futuros e também uma declaração de resistência.

E por que a alegria é a prova dos nove, convidamos a artista e professora Dani Mattos para uma segunda edição (e com novo repertório) do seu projeto “Algo de Fatal – Dani Mattos canta Gal com Marcelo Figueiredo” e a equipe “Faixa Rosa”, um grupo de Dj’s LGBTs / mulheres de favela ritmado por Dj TERTU, artista, produtora de funk e pesquisadora do Crias-UERJ. Para este set especial, xs convidadxs são DJ MALARIA e DJ RAMON CARVALHO.

Esperamos vocês!

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SERVIÇO
Senado Tomado #5
Quando: quarta, 28 de novembro
Horário: a partir das 19 hs
Onde: Despina
Rua do Senado, 271 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita

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Chloë Lum e Yannick Desranleau foram comissionados com uma bolsa integral para participar do nosso programa de residências, em uma parceria com a Diagonale e o Conseil des arts de Montréal. Já a residência de Amina McConvell contou com o suporte do Australia Council for the Arts.

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Galeria de fotos (navegue pelas setas na horizontal)
por Frederico Pellachin

Senado Tomado #4 (Especial – Residência Corpos Abertos / Open Bodies Residency)

Quinta, 27.09.2018

Nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, abrimos a Despina a partir das 19 horas para mais um “Senado Tomado”, nosso evento mensal de ateliês abertos. Esta edição será especial, pois marca o encerramento das residências de Miro Spinelli (RJ, Brasil), Vinicius Pinto Rosa (RJ, Brasil), Henry McPherson (Escócia, Reino Unido) e Stephanie Black-Daniels (Escócia, Reino Unido).

Selecionad_s para a Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) – um programa concebido em conjunto pela DespinaThe Fruitmarket Gallery, com o apoio do British Council e do Creative Scotland -, _s quatro artistas ocuparam nossos ateliês durante o mês de setembro e desenvolveram suas pesquisas e projetos em sintonia com o novo ambiente e com as interlocuções propostas.

Nesta mesma noite, também iremos exibir, pela primeira vez no Brasil, o filme “SING SIGN: A CLOSE DUET” (2015), da artista e musicista anglo-finlandesa Hanna Tuulikki, além de registros em vídeo da performance “ACTS OF SELF-LOVE”, d_ artista escocês Jak Soroka.

E nas carrapetas, Fina Estirpe DJ Ensemble com uma discotecagem de classe, provocativa e dançante.

Esperamos vocês! A Despina fica na Rua do Senado, 271 (Centro). Entrada gratuita.

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SOBRE _S ARTISTAS RESIDENTES

MIRO SPINELLI vive e trabalha no Rio de Janeiro. É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior. O projeto já teve a colaboração de artistas como Fernanda Magalhães, Jota Mombaça e Jup Pires. Em 2017 Miro foi contemplado como bolsista, junto à artista Luisa Marinho, para uma residência na Biblioteca Andreas Züst, na Suíça, onde desenvolveram o projeto “Chupim Papers”. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra ontologias.

VINÍCIUS PINTO ROSA vive e trabalha em Niterói (RJ). Atualmente, cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal Fluminense e trabalha como assistente da artista mineira radicada no Rio de Janeiro Laura Lima. Sua prática incorpora questões que atravessam identidades e subjetividades na produção de objetos e instalações, tendo o próprio corpo como potência de imagem e ação, que por sua vez estabelece novas formas de relações, acessos e imagens do mundo e do outro. Realiza sua produção muito influenciado pelo universo de uma marcenaria (onde seu pai trabalha e onde acontece boa parte de sua vivência em ateliê). Seus trabalhos atingem ao mesmo tempo campos da performance e do design, e questionam as construções, polarizações e linhas de binaridades já estabelecidas. Também revelam um hibridismo e uma multiplicidade de ativações e acessos que o corpo pode criar a partir de uma relação direta com o objeto. “Dispositivos” e “Baseline” são projetos que o artista vem desenvolvendo desde 2014 e que já foram apresentados em diversas galerias e espaços de arte brasileiros.

HENRY MCPHERSON é um artista intermídia que vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Sua prática em composição, improvisação e performance está ancorada na produção de partituras musicais mistas, performance planejada, composição em tempo real e prática interdisciplinar e cruzada, por meio da qual ele explora identidades pessoais e coletivas, tradições musicais e performativas. Seu trabalho está centrado no corpo-mente, no objeto-ponto como mediador, no tema da invocação, geração impulsionada, práticas artísticas queer e sustentáveis, e significados de propriedade na improvisação gerada coletivamente. Henry é membro fundador do coletivo de artes mistas “EAST” (Experimental Artists Social Theatre), da dupla de instrumentistas (piano) “KUI” e do trio de câmara “Savage Parade”. Nos últimos anos, tem colaborado com diversos grupos e artistas, como a BBC Scottish Symphony Orchestra, a BBC Scotland, Martyn Brabbins, o RedNote Ensemble, a Glasgow New Music Expedition, Garth Knox, Zilan Liao e o Ensemble Modern, da Alemanha. É graduado em composição pelo Royal Conservatoire of Scotland e entre os prêmios que recebeu, destacam-se: Dinah Wolfe Memorial Prize for Composition (2014); Scottish Opera’s Opera Sparks Competition (2016); the Patron’s Prize for Composition (2017); the BBC Scottish Symphony Orchestra Composition Club Prize (2017); the Harriet Cohen Memorial Music Award (2018). Também foi indicado para o primeiro Scottish Awards for New Music (2017). Residências que participou como bolsista incluem: Banff Centre for the Arts and Creativiy (CA, Alberta, The Creative Gesture: Collective Composition Lab for Music and Dance) e Skammdegi Residency and Festival (IS, Olafsfjördur).

STEPHANIE BLACK-DANIELS vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Passou grande parte da sua infância e adolescência no Oriente Médio, onde iniciou seus estudos. Mais recentemente, completou seu doutorado em Artes Visuais, com especialização em Performance, na The Glasgow School of Art. Desde 2010, tem excursionado por festivais e galerias no Reino Unido, Alemanha, Lituânia, Finlândia e Estados Unidos. Em 2011, recebeu o Prêmio Athena pela New Moves International e National Review of Live Art, Glasgow. Stephanie foi orientada pela pioneira de “King Drag”, Diane Torr (1948 – 2017). A sua minuciosa prática como moderadora de oficinas é vital para a maneira como faz, pesquisa e produz novos trabalhos. Seu mais recente workshop aconteceu no Glasgow Sculpture Studios, onde explorou a relação entre objeto e corpo através da performance. Stephanie está interessada em como um objeto pode mudar a sua interação e intimidade com os outros, criando pontuações visuais e poéticas que agem como uma chave dramatúrgica para o desenvolvimento narrativo de uma performance. Seu trabalho situa-se entre uma prática física e escultórica, cujos resultados performativos (ao vivo e documentados) combinam som, movimento, imagem, objeto, luz e vestuário. O seu comprometimento com a performance acontece a partir de um desejo de explorar a relação entre corpo e espaço, especialmente em torno do gênero e da sexualidade. Ela usa o corpo como uma ferramenta de medição e está interessada no “corpo estendido” e no “corpo como objeto” para trazer à tona questões em torno do “eu”, “o outro” e “o teatral”.

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SOBRE OS FILMES

“SING SIGN: A CLOSE DUET” (Hanna Tuulikki, 2015) é uma suíte vocal e gestual criada em resposta ao mundo particular das históricas “closes” de Edimburgo – pequenas ruelas que desembocam nos dois lados da Royal Mile (que compreende a principal via do centro histórico da cidade). Abrigados no espaço confinado de um “close”, Tuulikki e seu colaborador Daniel Padden encenam um encontro enigmático: um diálogo sem palavras conduzido inteiramente por meio de gestos e canções. Inspirado na suíte de dança barroca, um mapa de ruas de 1765 fornece uma trilha sonora visual. A composição vocal, dividida em quatro movimentos – Allemande, Courante, Sarabande e Gigue – assume a forma de um “hocket” (um dispositivo musical onde a melodia é dividida entre duas vozes), com as partes divididas entre os cantores de acordo com a ramificação dos “closes” na rua principal. Onde Tuulikki alcança as notas mais baixas de seu registro vocal, Padden canta no seu registro mais alto, cada um minando personagens vocais normativos de gênero para encontrar um espaço tonal comum entre eles. A coreografia soletra os nomes das ruas na língua britânica de sinais, no gesto da mão mimética e na linguagem corporal exagerada. Apesar da completa ausência de palavras sonoras, no centro do trabalho está uma reflexão incorporada sobre a linguagem e como as línguas às quais temos acesso moldam a experiência do mundo ao nosso redor.

ACTS OF SELF-LOVE (Jak Soroka, 2016) é uma performance de quatro horas de preparação e de desfile em passarela, na qual Soroka exibe uma variedade de “eus” ao longo de um espectro de expressão de gênero. Ao dispor atos sexuais ao vivo ao lado de selfies escatológicas, “Acts of Self-Love” explora a ficção da identidade e a realidade do corpo. Performance apresentada no The Arches, em Glasgow; New Now Festival, em Amsterdã e Basileia; e Buzzcut 2016.

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RESIDÊNCIA CORPOS ABERTOS 2018
OPEN BODIES RESIDENCY 2018

Um projeto
Despina
The Fruitmarket Gallery

Apoio
British Council
Creative Scotland

Concepção e Coordenação do Projeto
Consuelo Bassanesi
Iain Morrison

Comunicação, Produção e Documentação
Frederico Pellachin

Interlocução Curatotial
Guilherme Altmayer
Raphael Fonseca

Gestão Financeira e Jurídica
Clarice Corrêa

 

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