A Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) é um programa especial concebido em conjunto pela Despina e The Fruitmarket Gallery, com o apoio do British Council e do Creative Scotland.
O programa reúne artistas brasileiros e escoceses que trabalham com performance e abordam nas suas práticas questões relacionadas a gênero e/ou sexualidade. O programa é dividido em duas partes. A primeira parte foi uma residência artística que aconteceu na Despina, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018. Os artistas selecionados participaram de uma série de atividades, como conversas públicas, oficinas e evento de ateliê aberto. A segunda parte do programa aconteceu em fevereiro de 2019 durante o programa Open Out da The Fruitmarket Gallery, em Edimburgo, com novas versões das performances e oficinas apresentadas pelos artistas escoceses no Rio, além da exibição de alguns trabalhos desenvolvidos por todos os artistas durante a residência.
Nesta primeira edição, os artistas selecionados foram Miro Spinelli (Brasil), Vinícius Pinto Rosa (Brasil), Henry McPherson (Escócia) e Stephanie Black-Daniels (Escócia). Durante o mês de setembro de 2018, os quatro artistas ocuparam ateliês de residência na Despina e desenvolveram suas pesquisas e projetos em sintonia com o novo ambiente e com as interlocuções propostas.
SOBRE OS ARTISTAS
Miro Spinelli vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior. O projeto já teve a colaboração de artistas como Fernanda Magalhães, Jota Mombaça e Jup Pires.
Em 2017 Miro foi contemplado como bolsista, junto à artista Luisa Marinho, para uma residência na Biblioteca Andreas Züst, na Suíça, onde desenvolveram o projeto “Chupim Papers”. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra ontologias.
Texto crítico, por Guilherme Altmayer
O artista Miro Spinelli desenvolve sua pesquisa artística a partir do próprio corpo e dos vestígios por ele deixado para pensar questões como abjeção e precariedade. Na série Gordura Trans, composta de ações performáticas (dezessete performadas até o momento), Miro promove o contato, de seu corpo nu, com diversos tipos de mídias como óleo de soja, graxa, manteiga e dendê. O material utilizado em cada ação é uma escolha política a partir do contexto social e geográfico em que está inserido. Envolto em substâncias oleosas, gordurosas, pegajosas, o artista se movimenta de forma imprevisível, com leveza e dificuldade, fundindo seu corpo ao espaço e estabelecendo uma relação com o público através da troca de olhares.
Nesta residência na Despina, o artista amplia seu campo de investigação, a partir da Gordura Trans (e para além dela), para experimentar o encontro de substâncias, em processos químicos, para a materialização de vestígios para além de seu corpo, porém dele indissociável. Utilizando como base muitos litros de óleo de cozinha de reuso, soda cáustica e água, o artista produz sabão, em grandes quantidades. Nosso senso comum nos faz pensar o sabão como símbolo de limpeza, de higienização. Porém, é com este sabão que o artista invade o espaço expositivo para manchar, sujar e se alastrar pelo cubo branco a partir de uma de suas esquinas. Uma mancha que remete à cor da pele, representativa de muitos tons. Peles que habitam corpos diversos, que provocam repensar discursos binários e higienizantes, borrando fronteiras (e esquinas) e abrindo fendas que dão a ver múltiplos outros lugares possíveis de estar no mundo.
* O curador e pesquisador Guilherme Altmayer acompanhou Miro Spinelli durante a sua residência na Despina.
Vinicius Pinto Rosa vive e trabalha em Niterói (RJ). Atualmente, cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal Fluminense e trabalha como assistente da artista mineira radicada no Rio de Janeiro Laura Lima. Sua prática incorpora questões que atravessam identidades e subjetividades na produção de objetos e instalações, tendo o próprio corpo como potência de imagem e ação, que por sua vez estabelece novas formas de relações, acessos e imagens do mundo e do outro. Realiza sua produção muito influenciado pelo universo de uma marcenaria (onde seu pai trabalha e onde acontece boa parte de sua vivência em ateliê).
Seus trabalhos atingem ao mesmo tempo campos da performance e do design, e questionam as construções, polarizações e linhas de binaridades já estabelecidas. Também revelam um hibridismo e uma multiplicidade de ativações e acessos que o corpo pode criar a partir de uma relação direta com o objeto. “Dispositivos” e “Baseline” são projetos que o artista vem desenvolvendo desde 2014 e que já foram apresentados em diversas galerias e espaços de arte brasileiros.
Texto crítico, por Raphael Fonseca
As práticas escultóricas e suas associações com o corpo humano são alguns dos interesses centrais no percurso recente de Vinícius Pinto Rosa. Com grande habilidade artesanal e experiência com acessórios e joalheira, o artista desenvolve peças usadas tanto para a decoração, quanto para a provocação dos usos normativos do corpo humano. Para essa residência na Despina, ele desenvolveu uma série de novos trabalhos feitos em papel que, içados no teto, anteriormente foram vestidos por sua anatomia e registrados fotograficamente. Nasce com esse registro um personagem entre o humano e pós-humano, pautado na experimentação dos materiais e na fragilidade dessa matéria que é a própria vida.
* O professor e curador Raphael Fonseca acompanhou Vinícius Pinto Rosa durante a sua residência na Despina.
Henry McPherson é um artista intermídia que vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Sua prática em composição, improvisação e performance está ancorada na produção de partituras musicais mistas, performance planejada, composição em tempo real e prática interdisciplinar e cruzada, por meio da qual ele explora identidades pessoais e coletivas, tradições musicais e performativas. Seu trabalho está centrado no corpo-mente, no objeto-ponto como mediador, no tema da invocação, geração impulsionada, práticas artísticas queer e sustentáveis, e significados de propriedade na improvisação gerada coletivamente.
Henry é membro fundador do coletivo de artes mistas “EAST” (Experimental Artists Social Theatre), da dupla de instrumentistas (piano) “KUI” e do trio de câmara “Savage Parade”. Nos últimos anos, tem colaborado com diversos grupos e artistas, como a BBC Scottish Symphony Orchestra, a BBC Scotland, Martyn Brabbins, o RedNote Ensemble, a Glasgow New Music Expedition, Garth Knox, Zilan Liao e o Ensemble Modern, da Alemanha. É graduado em composição pelo Royal Conservatoire of Scotland e entre os prêmios que recebeu, destacam-se: Dinah Wolfe Memorial Prize for Composition (2014); Scottish Opera’s Opera Sparks Competition (2016); the Patron’s Prize for Composition (2017); the BBC Scottish Symphony Orchestra Composition Club Prize (2017); the Harriet Cohen Memorial Music Award (2018). Também foi indicado para o primeiro Scottish Awards for New Music (2017). Residências que participou como bolsista incluem: Banff Centre for the Arts and Creativiy (CA, Alberta, The Creative Gesture: Collective Composition Lab for Music and Dance) e Skammdegi Residency and Festival (IS, Olafsfjördur).
Texto crítico, por Raphael Fonseca*
Musicista de formação, as experiências de Henry McPherson no campo das artes visuais costumam ter o som como ponto de partida. Práticas experimentais com instrumentos clássicos, edições de som com tempo extendido e cruzamentos entre a sala de concerta e o cubo branco tem interessado o jovem artista. Para a residência na Despina, ele realizou uma série de gravações dos sons de diferentes ambientes no Rio de Janeiro que são associados às culturas queer. Bares, pontos da prática do cruising, espaços para acolhimento e as ruas da cidade informaram o seu trabalho. Diferentes faixas foram criadas e estas podem ser escutadas individualmente dentro de um dos espaços mais íntimos da Despina – um dos três banheiros.
* O professor e curador Raphael Fonseca acompanhou Henry McPherson durante a sua residência na Despina.
Stephanie Black-Daniels vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Passou grande parte da sua infância e adolescência no Oriente Médio, onde iniciou seus estudos. Mais recentemente, completou seu doutorado em Artes Visuais, com especialização em Performance, na The Glasgow School of Art. Desde 2010, tem excursionado por festivais e galerias no Reino Unido, Alemanha, Lituânia, Finlândia e Estados Unidos. Em 2011, recebeu o Prêmio Athena pela New Moves International e National Review of Live Art, Glasgow. Stephanie foi orientada pela pioneira de “King Drag”, Diane Torr (1948 – 2017).
A sua minuciosa prática como moderadora de oficinas é vital para a maneira como faz, pesquisa e produz novos trabalhos. Seu mais recente workshop aconteceu no Glasgow Sculpture Studios, onde explorou a relação entre objeto e corpo através da performance. Stephanie está interessada em como um objeto pode mudar a sua interação e intimidade com os outros, criando pontuações visuais e poéticas que agem como uma chave dramatúrgica para o desenvolvimento narrativo de uma performance. Seu trabalho situa-se entre uma prática física e escultórica, cujos resultados performativos (ao vivo e documentados) combinam som, movimento, imagem, objeto, luz e vestuário. O seu comprometimento com a performance acontece a partir de um desejo de explorar a relação entre corpo e espaço, especialmente em torno do gênero e da sexualidade. Ela usa o corpo como uma ferramenta de medição e está interessada no “corpo estendido” e no “corpo como objeto” para trazer à tona questões em torno do “eu”, “o outro” e “o teatral”.
Texto crítico, por Guilherme Altmayer
A artista escocesa Stephanie Black-Daniels vem desenvolvendo sua pesquisa artística para pensar formas de expandir o corpo feminino a partir da criação de esculturas e dispositivos como vestimentas do corpo. Através destes dispositivos, a artista, em suas ações performáticas, busca explorar os limites do próprio corpo para pensar na fragilidade das relações entre corpo e espaço e suscitar questões de gênero e sexualidade a partir da fragilidade, castidade, sensualidade e selvageria, disparados através de suas práticas performativas. Sendo sua primeira visita ao Brasil, a artista se mostrou preocupada em escutar e ler o território que habitava, durante sua residência na Despina, e para tal, promoveu quatro oficinas-encontro denominados “Performando Mulheres na Cidade”, através de convocatória aberta apenas para mulheres e mulheres trans. A partir de propostas em torno de temas como rituais e selvageria, identidade e superfície, ritmos e sexualidade, os encontros, com duração de sete horas, se deram de forma individualizada com as quatro artistas participantes, garantindo intimidade para uma intensa troca de experiências, conhecimentos locais e de território e práticas performáticas. Conformaram-se aqui redes transatlânticas de alianças, de cumplicidades estético-políticas entre estranhamentos e afinidades de corpos e territórios expandidos.
* O curador e pesquisador Guilherme Altmayer acompanhou Stephanie Black-Daniels durante a sua residência na Despina.
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Galeria de Fotos I (navegue pelas setas na horizontal)
Processos, oficinas, evento de ateliês abertos (Despina, setembro 2018)
Fotos: Frederico Pellachin
Da esquerda para a direita: Miro Spinelli, Henry McPherson, Stephanie Black-Daniels e Vinícius Pinto-Rosa
Stephanie Black-Daniels trabalha no seu ateliê na Despina
Vinícius Pinto-Rosa conversa com o curador e professor Raphael Fonseca na Despina
A artista em residência Stephanie Black-Daniels (Escócia, Reino Unido) conversa com o curador e pesquisador Guilherme Altmayer na Despina (2018) / Artist in residence Stephanie Black-Daniels (Scotland, UK) talks to curator and researcher Guilherme Altmayer at Despina (2018).
Henry McPherson conversa com o curador e professor Raphael Fonseca na Despina
Miro Spinelli conversa com o curador e professor Raphael Fonseca na Despina
Vinícius Pinto-Rosa conversa com o curador e professor Raphael Fonseca na Despina em 2018 / Vinícius Pinto-Rosa talks to curator and professor Raphael Fonseca at Despina in 2018..
Henry McPherson conversa com o curador e pesquisador Guilherme Altmayer na Despina
Henry McPherson conversa com o curador e professor Raphael Fonseca na Despina
Ateliês de residência na Despina
Lorena Pazzanese participa da oficina “Performando mulheres na cidade”, coordenada pela artista em residência Stephaniel Black-Daniels
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Praça Tiradentes – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maíra Barillo e Stephaniel Black-Daniels em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Paula Villa Nova e Stephaniel Black-Daniels em ação na Saara, região central do Rio de Janeiro – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson na Despina
Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson na Despina
Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson na Despina
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
Caminhada pelo Campo de Santana (região central do Rio de Janeiro) – Oficina Som/Corpo/Espaço, coordenada pelo artista em residência Henry McPherson
A artista em residência Stephaniel Black-Daniels (Escócia, Reino Unido) em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade” (2018) / Artist in residence Stephaniel Black-Daniels (Scotland, UK) in action at Despina – Workshop “Performing women in the city” (2018).
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Despina – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Praça Tiradentes – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Praça Tiradentes – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Praça Tiradentes – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Maria Clara Contrucci e Stephaniel Black-Daniels em ação na Praça Tiradentes – Oficina “Performando mulheres na cidade”
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos com artistas em residência do Programa Corpos Abertos / Open Studios (27.09..2018) at Despina with Open Bodies Residency,Programme artists (2018).
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação / ação de Henry McPherson
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação / ação de Henry McPherson
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação / ação de Henry McPherson
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação de Miro Spinelli
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação de Vinícius Pinto-Rosa
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação de Vinícius Pinto-Rosa
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – detalhe da instalação de Vinícius Pinto-Rosa
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – performance “Strike Score”, de Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci e Manuela Maria
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – performance “Strike Score”, de Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci e Manuela Maria. / Open Studios, 27.09.2018 – performance “Strike Score”, by Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci and Manuela Maria.
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – performance “Strike Score”, de Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci e Manuela Maria
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – performance “Strike Score”, de Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci e Manuela Maria
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – performance “Strike Score”, de Stephanie Black-Daniels, feat Maria Clara Contrucci e Manuela Maria
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – projeção de “ACTS OF SELF LOVE” (2016), do artista escocês Jak Soroka
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos – projeção de ““SING SIGN: A CLOSE DUET” (2015), da artista e musicista anglo-finlandesa Hanna Tuulikki.
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos na Despina / Open studios event at Despina (27.09.2018).
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Senado Tomado em 27.09.2018 – ateliês abertos
Galeria de Fotos II (navegue pelas setas na horizontal)
Obras realizadas/apresentadas pelxs artistas (Despina, setembro 2018)
Fotos: Frederico Pellachin
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Henry McPherson – Colagens 9:18
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Miro Spinelli – tudo que você toca você muda tudo que você muda muda você (everything you touch you change everything you change changes you)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Stephanie Black-Daniels – Strike Score (feat. Maria Clara Contrucci e Manuela Maria)
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Vinícius Pinto Rosa – Sem títula
Galeria de Fotos III (navegue pelas setas na horizontal)
Programa Open Out (The Fruitmarket Gallery, fevereiro 2019)
Fotos: Chris Scott
Residência Corpos Abertos 2018
Um projeto
Despina
The Fruitmarket Gallery
Apoio
British Council
Creative Scotland
Concepção e Coordenação do Projeto
Consuelo Bassanesi
Iain Morrison
Comunicação, Produção e Documentação
Frederico Pellachin
Interlocução Curatotial
Guilherme Altmayer
Raphael Fonseca
Gestão Financeira e Jurídica
Clarice Corrêa
Agradecimentos
Alexandre de Oliveira, Iain Morrison & The Fruitmarket Gallery, British Council, Creative Scotland, Ricardo Kelsch, Jak Soroka, Hanna Tuulikki, Raphael Fonseca, Guilherme Altmayer, Lorena Pazzanese, Maíra Barillo, Maria Clara Contrucci, Manuela Maria, Paula Villa Nova, Marcelo Sant’Anna e Tetsuya Maruyama.