Futurama

20.05.2023 - 21.05.2023

A DESPINA, com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, tem o prazer de anunciar o Festival Futurama, que acontecerá no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas nos dias 20 e 21 de maio de 2023.

Idealizado por Daniel Toledo e Consuelo Bassanesi, o Festival Futurama é um projeto no campo expandido das artes visuais que propõe pensar e experimentar coletivamente ideias de futuros a serem construídos. A programação do Festival inclui instalações e intervenções, programa de performances, oficinas, mostra de videoartes, feira de artes e ativismos, DJs e espaços de convivência.

Futurama é uma coleção de futuros, onde novas práticas coletivas e comunitárias produzem políticas de cuidado, com as subjetividades, relações sociais e o meio-ambiente integrados. Nosso desafio com este projeto é criar momentos públicos, gatilhos para encontros comuns e trocas horizontais, criando brechas e trilhas para novas percepções, prazer, experimentações e para a construção de simbolismos mais justos, abundantes e diversos.

Residência Cidade Floresta

12.04.2023 - 01.05.2023

Está aberta a convocatória da II Edição do Programa de Residências Cidade Floresta. Podem participar artistas, cientistas, curadores, curadoras, pesquisadores e pesquisadoras residentes no Rio de Janeiro e região metropolitana. 

Nossa proposta é jogar sementes, fertilizar relações, reflorestar imaginários. Olhar para a mata como uma biblioteca de memórias e de projeções de futuros. Colher da cidade suas tecnologias humanas e culturais capazes de germinar mundos. Fincar raízes na possibilidade de que estes dois universos possam não somente co-habitar como também aprender um com o outro.

Sentiu o chamado? Vem!
Inscreva-se e acesse o edital completo no site do Cidade Floresta.

Essa iniciativa é realizada através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Podemos ser mais do que imaginamos ser

abril - julho 2022

Podemos ser mais do que imaginamos ser foi realizado com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, entre abril e julho de 2022.

O projeto ofereceu suporte financeiro e artístico para o desenvolvimento de sete performances inéditas criadas por jovens artistas LGBTQIA+ do Rio de Janeiro: Anis Yaguar, Cuini, Diambe da Silva, Sabine Passareli, Sumé Yina, Tuca e Vicente Baltar. Estas performances foram gravadas e posteriormente exibidas numa mostra itinerante, que percorreu diferentes regiões da cidade: Maré, em parceria com o Galpão Bela Maré e participação de Jean Carlos Azuos; Pequena África, com apoio da Lanchonete <> Lanchonete e participação de Jéssica Dutra; Taquara, em colaboração com o Cine Taquara e participação de Gleyser Ferreira; e no Centro, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, com participação de Sol Miranda.

Quatro eixos principais orientaram o projeto: 

– Intervir, apostando na potência de articulação entre as práticas artísticas e a disseminação de mediações sensíveis de pautas corpo-dissidentes;

– Conviver, criando mecanismos de partilha criativa que respeitem a autonomia criativa das artistas convidadas;

– Mediar, partindo de preceitos de educação popular e reconhecendo conhecimentos que transcendem as institucionalidades;

– Performar, entendendo todo o processo de desenvolvimento do projeto, desde a captação das imagens até as discussões públicas, como um ato performativo no mundo.

Acesse no canal do YouTube da Despina as documentações das sete performances

Ficha técnica

Realização: Despina

Artistas: Anis Yaguar, Cuini da Silva, Diambe da Silva, Sabine Passareli, Sumé Yina, Tuca Mello, Vicente Baltar.

Direção artística: Sabine Passareli e Vicente Baltar

Direção executiva: Julia da Costa

Direção financeira: Consuelo Bassanesi

Direção de fotografia e edição: Marina Benzaquem

Assistente de fotografia: Lucas Affonso

Sonoplastia: Julia da Costa e Renato Junior

Identidade visual: Julia Aiz

Tradução em libras: Daniel Monteiro Pereira

Apoio logístico: Vinicius Santos

Artistas convidadas:

Performance de Diambe da Silva: Cuini da Silva, Edna Toledo, Jamilly Marques, Marcus Souza, Sabine Passareli, Tuca Mello, Vicente Baltar

Performance de Vicente Baltar: Cuini da Silva, Joa Assumpção, Sabine Passareli

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zum zum auê – coletiva de coletivos

abril - julho 2022

Zum Zum Auê – Coletiva de Coletivos foi realizado com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, entre abril e julho de 2022.

Este é um projeto no campo das artes e do ativismo estético-político desenhado para suporte, visibilização, formação de rede, e auto-representação de coletivos formados por corpos que são historicamente subalternizados e suas narrativas apagadas, como pessoas LGBTQIA+, afrodescendentes, indígenas e mulheres. Os coletivos selecionados nesta primeira edição foram: Anarca Filmes, Coletiva Ocultas, Slam das Minas RJ e Trovoa.

O programa foi organizado em torno de uma residência com duração de seis semanas, entre maio e junho de 2022, onde quatro coletivos de artistas, selecionados por convocatória aberta e através de comitê de seleção, participaram de uma agenda que incluiu suporte às práticas de cada grupo, ativações coletivas e eventos abertos ao público.

O suporte foi estruturado a partir de cachê de participação, verba de produção, conversas com curadores/artistas educadores e encontros semanais de acompanhamento dos projetos. Zum Zum Auê também propôs uma agenda pública que abarcou dois eventos: apresentação dos portfólios e pesquisas dos coletivos selecionados no início do projeto, e evento expositivo de encerramento no formato de ateliê aberto para apresentar os processos e trabalhos desenvolvidos ao público. Além disso, cada grupo realizou ao menos uma ativação coletiva, resultando em seis oficinas gratuitas.

Quatro curadores/artistas educadores atuaram no projeto formativo, com o seguinte programa:
– “Estratégias de arquivo e salvaguarda digital de histórias dissidentes”, com Guilherme Altmayer, pesquisador e professor adjunto da Escola Superior de Desenho Industrial UERJ, criador de Tropicuir – Arquivos Transviados.
– “Diversidade de saberes e articulação de práticas anticoloniais”, com Camila Rocha Campos, artista, pesquisadora e educadora.
– “Performance e coletividade, construindo o comum a partir da experimentação de intimidade e escuta”, com a artista e terapeuta Sabine Passareli.
– “Afeto na cidade, intervenções urbanas como proposições políticas de inclusão”, com
Jean Carlos Azuos, artista, educador e pesquisador.
Estes curadores/artistas também fizeram parte do comitê de seleção, ao lado de Consuelo Bassanesi, diretora do projeto e da Despina, e Naomi Savage, produtora de Zum Zum Auê.
Zum Zum Auê – Coletiva de Coletivos tem como principais objetivos:
– Apoiar, fortalecer e visibilizar a produção cultural de coletivos do Rio de Janeiro formados por corpos historicamente subalternizados como pessoas LGBTQIs, negras, indígenas e mulheres;
– Incentivar a formação de redes e trocas afetivas, políticas, sociais, e de produção artística entre os coletivos;
– Instrumentalizar e fornecer ferramentas para o desenvolvimento das práticas de cada coletivo através do programa de conversas com curadores/artistas educadores;
– Compartilhar práticas de criação através de quatro oficinas públicas gratuitas propostas pelos coletivos;
– Apresentar ao público o trabalho artístico de coletivos relevantes na cena cultural carioca;
– Pensar e promover o fazer artístico enquanto campo ampliado da cultura;
– Criar possibilidades de acesso público aos bastidores de processos criativos;
– Visibilizar as práticas e pautas contidas nas atuações dos coletivos e seus membros;
– Garantir a continuidade do trabalho da Despina e das profissionais que fazem parte da rede da Associação, expandindo o apoio financeiro para coletivos de artistas.

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carnaval impossível

SÁBADO, 26.03.2022

Marina Lattuca, Mayara Velozo e Stefanie Ferraz, artistas atualmente participando do Programa de Residências Despina, propõem a ativação do espaço através de uma mostra de performance  com as artistas convidadas Alex Reis, Dani Câmara, Mila Marques, Sanguessuga, Shion, Luiza Casé e Pat Fudyda.

“Desde o início de janeiro ecoa essa possibilidade, ou melhor, impossibilidade de Carnaval. O Carnaval morreu? Sim e não.
Não sabemos ao certo, mas sabemos que, se há Carnaval em fevereiro, se há Carnaval em abril: falta o Carnaval de março.
Carnaval pede performance. E performance pede carnaval.”

Todes bem vindes, entrada gratuita.

Vacinação obrigatória.

 

SERVIÇO

Data: sábado, 26 de março de 2022

Hora: 18h às 22h

Local: Despina. Rua Hermenegildo de Barros, 73. Santa Teresa, Rio de Janeiro

 

Programa de residências para artistas LGBTQIA+ (UK)

MAIO - JUNHO 2022

Plural é um programa de residência digital de quatro semanas para artistas LGBTQIA+ Britânicos ou que vivem no Reino Unido, realizado pelo British Council juntamente com quatro parceiros brasileiros: Despina, Instituto Mesa, Diversa Art and Culture e PretaHub.

As residências são autodirigidas pelo artista, com apoio e orientação da organização anfitriã. Os candidatos são convidados a propor uma ideia de projeto para ajudar a estruturar seu trabalho e tempo e serão incentivados a fazer conexões e explorar novas ideias.

Espera-se que os residentes apresentem trabalhos digitais (por exemplo, exposição online, performance, etc.) durante a residência e participem de atividades como workshops ou palestras. Além disso, os residentes são solicitados a documentar sua residência para compartilhar com o público.

Para mais informações e como se inscrever, visite o site do British Council Brasil (convocatória disponível somente em inglês).

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Wanja Kimani foi a artista selecionada pela Despina para o Artists in Residence do Programa Plural.
Wanja Kimani nasceu no Quênia e vive no Reino Unido. Seu trabalho flui entre performance, filme, texto e materiais têxteis. Movida por histórias sobre pessoas e lugares reais e imaginários, ela se insere em narrativas e usa seu corpo para explorar rituais, objetos e a paisagem rural.
O Artists in Residence é um programa on-line de residências artísticas na área da arte e cultura que tem como objetivo desenvolver ideias, experimentar novas práticas e criar conexões.
As demais artistas selecionadas e suas respectivas organizações brasileiras parceiras, são: Susan Thompson – Instituto Mesa (RJ), Annabel McCourt – Diversa (SP) e Jelly Cleaver – PretaHub (SP).

Mina Mana Mona

Ocupação e Feira Mina Mana Mona
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Mina Mana Mona é um projeto de ocupação coletiva, por mulheres cis e trans, do espaço da Despina como ateliê de produção e de experimentações de convivência durante outubro e novembro de 2021. Propomos articular colaborações, cruzamentos, construções comunitárias, redes de afeto e de geração de renda. Mais do que uma proposição, Mina Mana Mona é um exercício. O projeto foi finalizado com uma feira de artes e ativismos com 17 expositoras convidadas para participar: Aline Besouro, Amanda Seraphico, Anis Yaguar, Aya Ibeji, Cali Nassar, Consuelo Bassanesi e Marcela Fauth / Vem pra Luta Amada, Dri Simões, Ella Franz Rafa, Lanchonete <> Lanchonete, Lara Lima, Maria Palmerio, Mariana Paraizo, Mayara Velozo, Sabine Passareli, Sofia Skmma, Tapixi Guajajara, Yuki Hayashi / Fudida Silk. As cozinha ficou a cargo da KuzinhaNem, projeto de formação gastronômica vegana da Casa Nem. Outras edições da Feira Mina Mana Mona irão acontecer ao longo de 2022.

Novos itens no arquivo Compa

SETEMBRO 2021

Em 2020, a Despina foi contemplada com o subsídio previsto no Inciso II da Lei Aldir Blanc, destinado à manutenção de espaços artísticos e culturais que tiveram suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. Como contrapartida, havíamos previsto cinco oficinas em escolas municipais quando reabrissem. Naquele momento imaginávamos que em alguns meses isso seria possível. Diante do descontrole da pandemia no país, tivemos que adaptar nossa contrapartida para o formato digital.

Neste cenário, propomos a inserção de verbetes de artistas ativistas em Compa – Arquivo das Mulheres. Estes itens são o embrião de uma pesquisa que pretendemos realizar ao longo de 2022, mapeando as artistas ativistas em atividade no país. Nesta etapa inicial e embrionária, vamos inserir sete artivistas que trabalham em múltiplas linguagens. Agradecemos à Ana Lira, Indianarae Siqueira, Juliana Notari, Lara Lima, Marcela Fauth, Maya Inbar e Sabine Passareli pelo material – e pelas lutas.

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Conteúdo produzido como contrapartida do Inciso II da Lei Aldir Blanc, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Especial de Cultura/ Ministério do Turismo e Governo Federal.

Coletivo de Terapia Ocupacional

Sabine Passareli
09.09.2021 - 30.09.2021

“Coletivo de Terapia Ocupacional” é um grupo aberto, efêmero, intersetorial e interdisciplinar proposto pela artista e terapeuta Sabine Passareli. Os encontros irão acontecer todas as quintas-feiras de setembro, a partir do dia 9.
Como desaparecer? Como reaparecer? Como se juntar a um grupo? Como romper com um grupo? Estas são algumas das questões que serão abordadas num espaço democrático, informal e de produção de independência e autonomia.
Participação gratuita, uso de máscara essencial. Interessados devem trazer materiais para a construção de diários de bordo individuais. Todes bem vindes!

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Entre setembro e novembro, a Despina vai ocupar o térreo do Espaço Mova em múltiplas ações com diversos agentes, colegas, parcerias. Respirar juntes, colar os cacos, resistir à barbárie e desafiar o aniquilamento da cultura.

SERVIÇO
Quando: dias 9, 16, 23 e 30 de set
Hora: das 19 às 21 horas
Onde: Rua Hermenegildo de Barros, 73

Compa – Arquivo das Mulheres

2020 - 2021

Com muita alegria que anunciamos que a Despina foi selecionada para receber patrocínio do Fundo Internacional de Ajuda do Ministério Alemão das Relações Exteriores da República Federal da Alemanha, do Goethe-Institut e de outros parceiros: www.goethe.de/hilfsfondsAtravés deste apoio generoso, que chega num momento de profunda crise de saúde e institucional no Brasil, vamos realizar um projeto com o qual sonhamos há alguns anos.

Compa – Arquivo das Mulheres é o primeiro arquivo digital colaborativo brasileiro totalmente dedicado à memória, histórias, lutas, conquistas, iniciativas, micropolíticas e revoluções cotidianas das mulheres e do movimento feminista no Brasil. O arquivo se propõe a resgatar e disponibilizar publicamente e gratuitamente, por meio de site desenvolvido especificamente para o projeto, coleções e acervos de zines, panfletos, bandeiras, lambes, cancioneiros, camisetas, poesia, manifestos e demais registros e memorabilia que documentem, articulem e elaborem transdisciplinarmente essas narrativas e lutas em curso.

Além do arquivo visual, Compa – Arquivo das Mulheres também produz o podcast Compa, composto por entrevistas com mulheres que tenham um histórico reconhecido de atuação nos campos de luta das mulheres e disponível nas principais plataformas.

Compa se alinha e dialoga com projetos anteriores da Despina, por meio dos quais evidenciamos nossa disposição de trabalhar com narrativas e corpas invisibilizadas, nos lançando ao desafio de criar e executar projetos plurais, transdisciplinares e ativamente formadores nos campos das artes e do ativismo estético-político.

Conceitualmente, Compa (apelido para “companheira”, uma palavra carinhosa usada entre mulheres nas lutas) foi idealizado a partir de 3 pilares:

1 – O conceito de “history from below”, que olha para a história através da perspectiva das pessoas comuns, oprimidas, não conformistas e dos grupos marginais. Este projeto reconhece a importância de registrar a história de forma mais ampla e de colocar em protagonismo os conflitos que derivam da narrativa hegemônica, contada pelos grupos dominantes;

2 – O viés do feminismo interseccional, entendendo as lutas das mulheres como lutas contra opressões que se sobrepõem e que incluem para além do gênero questões raciais, de classe, de sexualidade e outras;

3 – O reconhecimento da coletividade enquanto um campo de atuação revolucionário e necessário não só ao projeto mas também a desenhos de mundo que sejam capazes de ressignificar a lógica excludente dominante.

Compa é um projeto da Despina com a colaboração da Lanchonete <> Lanchonete

Após o lançamento de Compa com o conteúdo inicial possibilitado por meio deste edital, em fevereiro de 2021, o arquivo segue vivo e sendo construído coletivamente através da colaboração de mulheres e movimentos que se sintam convocadas. Organizações, coletivos, movimentos de mulheres, ativistas e feministas independentes podem se registrar para disponibilizar seus acervos e materiais diretamente no arquivo, num esforço coletivo de arqueologia das memórias das mulheres no Brasil.