Mina Mana Mona

Ocupação e Feira Mina Mana Mona
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Mina Mana Mona é um projeto de ocupação coletiva, por mulheres cis e trans, do espaço da Despina como ateliê de produção e de experimentações de convivência durante outubro e novembro de 2021. Propomos articular colaborações, cruzamentos, construções comunitárias, redes de afeto e de geração de renda. Mais do que uma proposição, Mina Mana Mona é um exercício. O projeto foi finalizado com uma feira de artes e ativismos com 17 expositoras convidadas para participar: Aline Besouro, Amanda Seraphico, Anis Yaguar, Aya Ibeji, Cali Nassar, Consuelo Bassanesi e Marcela Fauth / Vem pra Luta Amada, Dri Simões, Ella Franz Rafa, Lanchonete <> Lanchonete, Lara Lima, Maria Palmerio, Mariana Paraizo, Mayara Velozo, Sabine Passareli, Sofia Skmma, Tapixi Guajajara, Yuki Hayashi / Fudida Silk. As cozinha ficou a cargo da KuzinhaNem, projeto de formação gastronômica vegana da Casa Nem. Outras edições da Feira Mina Mana Mona irão acontecer ao longo de 2022.

Novos itens no arquivo Compa

SETEMBRO 2021

Em 2020, a Despina foi contemplada com o subsídio previsto no Inciso II da Lei Aldir Blanc, destinado à manutenção de espaços artísticos e culturais que tiveram suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. Como contrapartida, havíamos previsto cinco oficinas em escolas municipais quando reabrissem. Naquele momento imaginávamos que em alguns meses isso seria possível. Diante do descontrole da pandemia no país, tivemos que adaptar nossa contrapartida para o formato digital.

Neste cenário, propomos a inserção de verbetes de artistas ativistas em Compa – Arquivo das Mulheres. Estes itens são o embrião de uma pesquisa que pretendemos realizar ao longo de 2022, mapeando as artistas ativistas em atividade no país. Nesta etapa inicial e embrionária, vamos inserir sete artivistas que trabalham em múltiplas linguagens. Agradecemos à Ana Lira, Indianarae Siqueira, Juliana Notari, Lara Lima, Marcela Fauth, Maya Inbar e Sabine Passareli pelo material – e pelas lutas.

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Conteúdo produzido como contrapartida do Inciso II da Lei Aldir Blanc, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Especial de Cultura/ Ministério do Turismo e Governo Federal.

Coletivo de Terapia Ocupacional

Sabine Passareli
09.09.2021 - 30.09.2021

“Coletivo de Terapia Ocupacional” é um grupo aberto, efêmero, intersetorial e interdisciplinar proposto pela artista e terapeuta Sabine Passareli. Os encontros irão acontecer todas as quintas-feiras de setembro, a partir do dia 9.
Como desaparecer? Como reaparecer? Como se juntar a um grupo? Como romper com um grupo? Estas são algumas das questões que serão abordadas num espaço democrático, informal e de produção de independência e autonomia.
Participação gratuita, uso de máscara essencial. Interessados devem trazer materiais para a construção de diários de bordo individuais. Todes bem vindes!

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Entre setembro e novembro, a Despina vai ocupar o térreo do Espaço Mova em múltiplas ações com diversos agentes, colegas, parcerias. Respirar juntes, colar os cacos, resistir à barbárie e desafiar o aniquilamento da cultura.

SERVIÇO
Quando: dias 9, 16, 23 e 30 de set
Hora: das 19 às 21 horas
Onde: Rua Hermenegildo de Barros, 73

Compa – Arquivo das Mulheres

2020 - 2021

Com muita alegria que anunciamos que a Despina foi selecionada para receber patrocínio do Fundo Internacional de Ajuda do Ministério Alemão das Relações Exteriores da República Federal da Alemanha, do Goethe-Institut e de outros parceiros: www.goethe.de/hilfsfondsAtravés deste apoio generoso, que chega num momento de profunda crise de saúde e institucional no Brasil, vamos realizar um projeto com o qual sonhamos há alguns anos.

Compa – Arquivo das Mulheres é o primeiro arquivo digital colaborativo brasileiro totalmente dedicado à memória, histórias, lutas, conquistas, iniciativas, micropolíticas e revoluções cotidianas das mulheres e do movimento feminista no Brasil. O arquivo se propõe a resgatar e disponibilizar publicamente e gratuitamente, por meio de site desenvolvido especificamente para o projeto, coleções e acervos de zines, panfletos, bandeiras, lambes, cancioneiros, camisetas, poesia, manifestos e demais registros e memorabilia que documentem, articulem e elaborem transdisciplinarmente essas narrativas e lutas em curso.

Além do arquivo visual, Compa – Arquivo das Mulheres também produz o podcast Compa, composto por entrevistas com mulheres que tenham um histórico reconhecido de atuação nos campos de luta das mulheres e disponível nas principais plataformas.

Compa se alinha e dialoga com projetos anteriores da Despina, por meio dos quais evidenciamos nossa disposição de trabalhar com narrativas e corpas invisibilizadas, nos lançando ao desafio de criar e executar projetos plurais, transdisciplinares e ativamente formadores nos campos das artes e do ativismo estético-político.

Conceitualmente, Compa (apelido para “companheira”, uma palavra carinhosa usada entre mulheres nas lutas) foi idealizado a partir de 3 pilares:

1 – O conceito de “history from below”, que olha para a história através da perspectiva das pessoas comuns, oprimidas, não conformistas e dos grupos marginais. Este projeto reconhece a importância de registrar a história de forma mais ampla e de colocar em protagonismo os conflitos que derivam da narrativa hegemônica, contada pelos grupos dominantes;

2 – O viés do feminismo interseccional, entendendo as lutas das mulheres como lutas contra opressões que se sobrepõem e que incluem para além do gênero questões raciais, de classe, de sexualidade e outras;

3 – O reconhecimento da coletividade enquanto um campo de atuação revolucionário e necessário não só ao projeto mas também a desenhos de mundo que sejam capazes de ressignificar a lógica excludente dominante.

Compa é um projeto da Despina com a colaboração da Lanchonete <> Lanchonete

Após o lançamento de Compa com o conteúdo inicial possibilitado por meio deste edital, em fevereiro de 2021, o arquivo segue vivo e sendo construído coletivamente através da colaboração de mulheres e movimentos que se sintam convocadas. Organizações, coletivos, movimentos de mulheres, ativistas e feministas independentes podem se registrar para disponibilizar seus acervos e materiais diretamente no arquivo, num esforço coletivo de arqueologia das memórias das mulheres no Brasil.

Senado Tomado #13

Sexta, 28.02.2020

Convidamos todxs para a primeira noite de ateliês abertos do ano na Despina – SENADO TOMADO #13 – que acontece na próxima sexta, dia 28 de fevereiro, a partir das 19 horas.

Nesta edição, destacamos as ações/instalações performáticas das nossas artistas em residência Andressa Cantergiani e Roberta Vaz, que apresentam a performance colaborativa “Colapso dos Sentidos”. Andressa apresenta ainda “Antworte” e “Abrigo”; entre outros trabalhos de sua pesquisa individual. Já Roberta, expõe “Carnis Levale”, uma instalação que combina vídeo e colagens.

Também em residência no espaço, os artistas Adrien Pelletier, Ana Bial e Francisco Luis Brandão abrem seus ateliês e exibem trabalhos finalizados ou em processo, que reúnem pinturas, objetos e instalações.

E os ateliês dxs artistas associadxs à Despina também estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Hanna Stiegeler, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti, Paula Santos, Pedro Tati Frederico, Ronaldo Dinho e Sarah Knill-jones.

Esperamos vocês na Rua do Senado, 271 – Centro. Entrada gratuita.

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ACOMPANHAMENTO CURATORIAL
Anderson Oliveira
Guilherme Altmayer
Keyna Eleison
Leno Veras
Victor Gorgulho

CRÉDITO DA IMAGEM
Registro da ação “Colapso dos Sentidos”
Com Andressa Cantergiani e Roberta Vaz
Foto: Angelix

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Galeria de Fotos (navegue pelas fotos na horizontal)

Conexões: Cinema, Videoarte e Performance #3

10, 12, 17, 19, 24 e 26 de março

 

Após o êxito da segunda edição em 2019, é com muita alegria que anunciamos a volta do curso “Conexões: Cinema, Videoarte e Performance” a nossa grade de atividades de formação em arte e educação. A ideia é conectar as linguagens dessas três ferramentas de expressão com a arte conceitual. Vamos percorrer a história da poética da imagem no cinema e os mundos possíveis da videoarte, além de abordar a multiplicidade do corpo e de instalações através da performance. A metodologia das aulas combina teoria e referências com a prática efetiva de projetos autorais em vídeo a serem desenvolvidos durante o curso. Estes projetos serão exibidos na Despina ao final do programa. Certificados de participação serão emitidos ao término do curso.

Confira a seguir a programação das aulas:

Aula 1  – terça 10 de março

Origens: A instauração do conceitual na imagem-movimento

. Filme experimental: anos 20 – cinema dadaísta e surrealista

(Hans Richter, Germaine Dulac, Fernand Leger, Man Ray etc)

. Anos 60 – O cinema underground

. Derek Jarman, Andy Warhol, Maya Deren, Jonas Mekas

Aula 2 – quinta 12 de março

O Despertar Tecnológico e a Videoarte

. Movimentos de Contracultura – Niilismo e Cultura Jovem

. Videoarte como captura do “tempo-real”

. Nam June Paik, Wolf Vostell, Vito Acconci

. Letícia Parente, Pipilotti Rist, Alex Prager, Yossef Nabil

Aula 3 – terça 17 de março

O que define uma performance?

. Grupo Fluxos

. Performance na fotografia, videoarte e teatro

. O Corpo como obra

. Caminhos contemporâneos da body-art

Aula 4 – quinta 19 de março

Ligações entre espaço, tempo e movimento

. Videoinstalação e uma geografia de afeto

. Arte in Situ

. Sue de Beer, Bill Viola, Apichatpong Weerasethakul

. Projeto de curso: desenvolver um trabalho autoral em vídeo

Aula 5  – terça 24 de março

Arte, identidade e Política

. Grupo Provos

. Mwangi Hutter

. Mendi e Keith Obadike, Senga Nengudi;

Aula 6 – quinta 26 de março

Discussão sobre projetos individuais e coletivos que serão desenvolvidos

29 de abril

Evento público de encerramento (Senado Tomado, Despina)

Mostra dos trabalhos desenvolvidos

 

SERVIÇO
Curso: Conexões: Cinema, Videoarte e Performance #2
Coordenado e ministrado por Larissa Melo
Datas e horários: Terças e quintas, a partir do dia 10 de março, das 19:00 às 21:30
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Investimento: R$ 350,00 (pagamento por transferência bancária direto na conta da proponente ou presencialmente no primeiro dia de aula)

COMO SE INSCREVER
Enviar um email com o título “Inscrição Conexões” + nome e telefone de contato para cursos@despina.org As orientações para o pagamento serão enviadas após o recebimento deste primeiro email. Serão oferecidas duas bolsas integrais: uma para uma mulher cis negra e outra para uma pessoa trans. Para concorrer às bolsas, xs candidatxs devem enviar uma carta de intenção para o mesmo email junto com os dados de inscrição.

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Larissa Melo é formada em Realização e Produção Audiovisual na Escola de Cinema Darcy Ribeiro; Integrante em “Elviras” – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema. Graduanda em Bacharelado e Licenciatura em Filosofia UERJ – Pesquisadora em Cinema e Feminismos – Cinema Queer. Professora de Cinema no Ateliê Oriente e Curadora do Cine Oriente. Diretora do curta-metragem “In Her Shoes”, escrito por Emilly Kelly e realizado na Irlanda. Diretora do curta-metragem “The Ephemeral”, exibido na Mostra Internacional “Wicklow Screendance Laboratory” (Irlanda). Professora de Fotografia Criativa na Loretto School – para jovens da França, Áustria, Espanha e Hungria em Bray, Irlanda. Diretora do Curta-Metragem “Pássaro Preto”, junto com Safira Moreira em 2017. Sua obra fotográfica “Nidum” foi vencedora do concurso “Convocatória Garagem”.

Senado Tomado #12

Quinta, 28.11.2019

Convidamos todxs para a nossa última noite de ateliês abertos de 2019 – SENADO TOMADO #12 – que acontece na próxima quinta-feira, dia 28 de novembro, a partir das 19 horas.

Para esta edição festiva, preparamos uma mostra especial que marca o encerramento da residência dos artistas Mark Hilton, Matei Vogel, Mégane Voghell e Stine Kvam.

Reunindo pinturas, desenhos, objetos e vídeo, a mostra apresenta o resultado de um processo de imersão na prática em ateliê, que contou com o suporte curatorial de Dani Mattos, Keyna Eleison, Raphael Fonseca, Victor Gorgulho; e acompanhamento do artista Pablo Ferretti.

Além da mostra, destacamos a fala do curador Per Brunskog, que também participou do nosso programa de residências. Brunskog irá conversar com o público sobre a sua trajetória e apresentar suas pesquisas mais recentes.

No térreo, os ateliês dxs artistas associadxs à Despina estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Ana Clara Mattoso, Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti, Paula Santos e Sarah Knill-jones.

E nas carrapetas, os dj’s Carol Medeiros e Frederico Pellachin trazem uma seleção fina, provocativa e dançante.

Esperamos vocês!

Estamos na Rua do Senado, 271 – Centro.

Entrada gratuita

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A residência de Mégane Voghell contou com o suporte do Conseil des arts de Montréal, e é fruto de uma parceria entre a Despina e o centro canadense de arte Diagonale.

 

Senado Tomado #11

Quarta, 30.10.2019

Convidamos todxs para mais uma noite de ateliês abertos na DespinaSENADO TOMADO #11 – que acontece na próxima quarta-feira, dia 30 de outubro, a partir das 19 horas.

Nesta edição, destacamos as falas das curadoras Rachel Grant e Adriana Nascimento, que participaram do nosso programa de residências; uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos pela artista carioca Diana Sandes durante participação na oficina-processo Solvente (coordenada pelo artista Pablo Ferretti na Despina em setembro); e uma apresentação ao vivo da artista sonora/multimídia Leandra Lambert.

RACHEL GRANT, da Escócia, apresenta a sua pesquisa recente sobre a ecologia política do petróleo, desenvolvida durante residência no nosso espaço. Uma ‘ecologia política do petróleo’ concentra-se nas interações pegajosas de infraestrutura (política), cultura e ecossistemas, envolvendo-se com a geografia cultural, o eco-feminismo e a política para analisar criticamente as formas espaciais e simbólicas dos óleos. Sua pesquisa circula entre a micropolítica, a transformação e os conflitos de populações locais como a Baía de Guanabara, a identidade política mais ampla do petróleo do Brasil – da campanha “O Petróleo é Nosso” até as explorações do pré-sal.

ADRIANA NASCIMENTO, professora do Programa Interdisciplinar de Pos-Graduação em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade (PIPAUS) da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), apresenta parte de uma curadoria inter e transdisciplinar que atravessa fronteiras e se vincula com questões subjetivas, simbólicas e afetivas, numa espécie de inventário de leituras urbanas. Durante o período de sua residência na Despina no último mês de janeiro, Adriana trouxe uma proposta curatorial – “Urbanidades Latinoamericanas” – que se desdobrou em uma compilação de entrevistas presenciais e virtuais permeadas pelas seguintes questões: O que é o urbano, que não é, necessariamente, a cidade? Que urbanidades em metrópoles e em cidades de pequeno e médio portes? Como as urbanidades latino-americanas vêm sendo expressas nos campos artístico e urbanístico? Que linguagens abarcam tais complexidades? O que dizem a respeito da urbanidade? Que elementos ou qualidades do urbano dignificam a cidade? E os corpos que a habitam, de que urbanidades são portadoras? A presença da natureza oferece urbanidade? E a sua ausência? Como aparecem representados, incorporados ou mesmo rejeitados em distintos campos disciplinares? Abstrato, real, imaginário? Que repertórios e referências?

Após as conversas, a artista sonora/multimídia LEANDRA LAMBERT apresenta ao vivo seus dois projetos solo, “Lori Yonï” e “Cut-up Tragedy”, que nasceram entre 2014 e 2016 (com um álbum lançado pelo Sê-lo! Netlabel em 2018).

“Lori Yonï” é bruxaria sônica, tecnoxamanismo, ancestrofuturismo: experimenta com o canto, línguas inventadas e outras possibilidades vocais, usando tecnologias diversas, programação e livre improviso. Já “Cut-up Tragedy”, é um multi processo-projeto nômade, surge de caminhadas em “desregramento dos sentidos”, escutas, gravações de campo, cut-ups e falas de uma mulher ocupando espaços nas cidades.

Algumas músicas desses dois projetos constam em programas, coletâneas e seleções internacionais, como BBC Londres, rádio da Documenta de Kassel 2017, SWIT, Hystereofônica I, Female Pressure, Feminoise, etc. Ao vivo, músicas de projetos atuais ou mais antigos, como Voz del Fuego e inhumanoids!, podem se misturar. A videoartista / lightdesigner Rebecca Moure, do Photon Duo, frequentemente realiza projeções especialmente produzidas para as apresentações.

Além das convidadas especiais, nossxs residentes Mark Hilton, Stine Kvam e Per Brunskog abrem seus ateliês, onde apresentam alguns trabalhos em processo. E os ateliês dxs artistas associadxs à Despina também estarão abertos à visitação pública – venha conhecer os trabalhos mais recentes de Ana Clara Mattoso, Carol Medeiros, Daniela Vasconcellos, Lara Lima, Laura Lydia, Luiz Arthur Ribeiro, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

Esperamos vocês a partir das 19 horas na Rua do Senado, 271 – Centro. Entrada gratuita.

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SOBRE AS CONVIDADAS DA NOITE

ADRIANA NASCIMENTO vive e trabalha em São João Del-Rei, Minas Gerais, onde é professora e pesquisadora na UFSJ (Universidade Federal de São João Del-Rei). Atua como investigadora de processos urbanos, urbanização e urbanidades. Durante a sua formação e práticas profissionais, tem estudado a relação artecidade/arteurbanidade. Seu processo de pesquisa é pendular, atuando em frentes distintas por cada fase da vida/projeto, e tem sido tanto o da deriva, quanto o da apropriação, da experiência e o da vivência com uma escrita/narrativa que se busca autoral e, portanto, parcial. Simultaneamente à sua pesquisa, orienta dissertações no programa de mestrado interdisciplinar da UFSJ, articuladas ao projeto Intervenções Efêmeras em Contextos Urbanos: A ação cultural e artística na transformação da imagem da cidade. Link: www.facebook.com/urbanidadeslatinoamericanas/

LEANDRA LAMBERT é atuante na música eletrônica/experimental desde os anos 90. Desenvolve trabalhos em arte sonora/multimídia desde 2009, com duas individuais. Shows na Varanda Sonora do Parque Lage e no CCBB-SP (2019), no Festival Novas Frequências 2016 e em diversos locais do Rio e SP, como: Circo Voador, CCSP (Centro Cultural São Paulo), Espaço das Américas, Fundição, D-Edge, Quartinho da Void, Audio Rebel, Fosso e Aparelho. Doutora em Artes UERJ/Paris 1. Link: www.leandralambert.net

RACHEL GRANT é uma curadora feelancer que vive e trabalha em Aberdeen, no nordeste da Escócia (Reino Unido). Recentemente, estabeleceu sua própria plataforma curatorial, a Fertile Ground, onde desenvolve projetos comissionados dentro de contextos e abordagens específicas. Os projetos geralmente envolvem colaborações entre disciplinas numa tentativa de permanecerem sensíveis a locais geográficos. Neste momento, trabalha como curadora do Peacock Associates: Curatorial Fellowship Program, administrado pela Peacock Visual Arts Aberdeen. Dentre os projetos futuros a que tem se dedicado, estão: Climate reflections: Human Stories of Hope and Fear – em parceria com o Scottish Communities Climate Action Network, Environmental Justice Foundation e com o apoio do Scottish Universities Insight Institute (novembro de 2019) e States of Living; Architecture, Body, Object – em parceria com a artista Zsa Zsa MacGregor (janeiro de 2020). Suas áreas de pesquisa atuais incluem culturas do petróleo, artes ecológicas e práticas feministas. Link: www.fertileground.info

DIANA SANDES é artista visual e fotógrafa. Graduada em História e mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, também frequentou oficinas e cursos livres com artistas como Eustáquio Neves e Iole de Freitas, que foram essenciais na sua formação. Seu trabalho, que tangencia áreas como a fotografia, o vídeo e a pintura, cria tensões entre a presença e o distanciamento, a familiaridade e o estranhamento para investigar noções como a ausência, o deslocamento e o exílio. A artista parte do desconforto que estabelece com os espaços que atravessa para criar novos espaços (deslocados) através de um corpo de trabalho que lida com a constituição do território pictórico e a investigação dos seus limites como um de seus pontos estruturantes. Nesse processo, manchas, veladuras e sobreposições frequentemente arranham sua relação com o mundo. Link: www.dianasandes.com

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IMAGEM
Still de “Lori Yonï”, de Leandra Lambert

Black Dada Nihilismus, estética e ativismo na arte afroamericana

Quinta, 03.10.2019
Convidamos todxs para a fala “Black Dada Nihilismus, estética e ativismo na arte afroamericana”, que acontece na Despina quinta-feira, dia 3 de outubro, às 19 horas.
 
A partir do poema Black Dada Nihilismus, escrito e performado pelo poeta e ativista Amiri Baraka (LeRoi Jones) nos anos 60, Filipe Lippe propõe uma palestra e um debate sobre a prática artística afroamericana no contexto da luta anti-racista.
 
Fazendo um recorte dos principais movimentos artísticos das décadas de 1960 e de 1970, como o Black Arts Movement, o Avant-Garde Jazz e o AfriCOBRA, até as produções de artistas contemporâneos como Theaster Gates, Adam Pendleton e Kameelah Janan Rasheed, será debatida a intersecção entre arte, música, literatura e ativismo.
 
Filipe Lippe é um poeta, artista e pesquisador nascido em 1986 em Duque de Caxias que vive e trabalha em Hamburgo, na Alemanha. Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado em história e filosofia da arte e leciona sobre racismo e (de)colonialidade na HFBK-Hamburg.
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SERVIÇO
Palestra Black Dada Nihilismus, estética e ativismo na arte afroamericana
Com o artista e pesquisador Filipe Lippe
Quando: 3 de outubro, quinta-feira
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: 19 horas
Entrada gratuita

Estranhos Encontros // Fechação

Quinta, 29.08.2019

Nesta quinta, dia 29 de agosto, encerramos a Residência Corpos Estranhos com um evento especial que irá reunir os trabalhos e promover ações dxs 4 artistas selecionadxs para esta primeira edição do projeto.

Durante todo o mês de agosto, Agrippina R. Manhattan, Iah Bahia, Jade Zimbra e Linda Marina ocuparam nossos ateliês de residência, onde se aprofundaram em suas pesquisas e projetos, e participaram de uma agenda dinâmica de encontros de interlocução curatorial e ativações coletivas.

Agora chegou o dia da fechação, que começa cedo, a partir das 16 horas. Esperamos vocês na Rua do Senado, 271 – Centro. Confira abaixo a programação.

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PROGRAMAÇÃO

16:00
OFICINA PÚBLICA COM CASTIEL VITORINO BRASILEIRO
“Arruda, para viver os mergulhos no Sol”
Vagas limitadas!

18:00
RODA DE CONVERSA
Com as manas das casas de vogue do Rio de Janeiro

19:00
PERFORMANCES & ATIVAÇÕES COLETIVAS
Linda Marina
Jade Zimbra
Iah Bahia

21:00
BAILE CORPAS ESTRANHES
com Escola de Mistérios e grande elenco

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A Residência Corpos Estranhos foi concebida pela Despina em colaboração com Sabine Passareli. É financiada através de uma doação organizada por Alexander e Chantal Maljers-van Erven Dorens em homenagem à Matheusa Passareli, que participou do projeto Bison Caravan Brasil, coordenado por Chantal e que aconteceu no nosso espaço em março de 2017.

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