Ameríndia: artes e vidas indígenas

Julho e Agosto

Inscrições abertas!

Quem é índio e quem define a indianidade no Brasil? Segundo dados do censo do IBGE de 2010, existem 896, 9 mil indígenas no país, presentes através de 305 diferentes povos falantes de 274 línguas. Cada vez mais pessoas tem se redescoberto indígenas e a pulsão da vida cultural e política destes povos tem diferentes expressões na Amazônia, no Xingu, no Nordeste e nas principais metrópoles do país. Para além da permanência do mito romântico que os relaciona à natureza, povos indígenas no Brasil têm realizado uma renovada e intensa produção cultural e política a ser apresentada e discutida nas aulas. A relação com a história e com o Estado; as filosofias indígenas do xamanismo, da antropofagia e do perspectivismo; os envolvimentos dos povos indígenas com as artes visuais e os museus; as etnogêneses e renascimentos contemporâneos; e o pensamento indígena sobre globalização e as questões ambientais recentes terão destaque neste curso. Pretende-se, portanto, introduzir de forma panorâmica temas e problemas comuns às vidas e às artes indígenas no Brasil.

Programa

Aula 1 – 5 de julho
Índios do/no Brasil: Entre o Estado e a ‘Diferonça’

Aula 2 – 12 de julho
Xamanismo e Antropofagias

Aula 3 – 19 de julho
Museus e Artes Indígenas

Aula 4 – 26 de julho
Primitivismo, New Age e Arte Indígena Contemporânea

Aula 5 – 2 de agosto
Antropoceno, Intrusão de Gaia e Devir-Índio

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Serviço

Curso de extensão: Ameríndia: artes e vidas indígenas
Professor proponente: 
Leonardo Bertolossi 
Datas:
Quintas-Feiras, 5/7, 12/7, 19/7, 26/7 e 2/8
Horário: Das 18h30 às 21h30
Local: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro). Metrô mais próximo: Central
Investimento: R$ 400,00 – Vagas limitadas!
Como se inscrever: envie um email para cursos@despina.org  com o título “Curso Ameríndia” no campo assunto e nome completo e telefone de contato no corpo do email. Será emitido um boleto bancário e a participação no curso estará confirmada somente após envio do comprovante de pagamento do boleto.

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Leonardo Bertolossi é bacharel e licenciado em História pelo IFCS/UFRJ (2006), fez mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional/UFRJ (2010), e doutorado na mesma área na FFLCH/USP (2015). No mestrado, pesquisou (com apoio CAPES e FAPERJ) as políticas e poéticas de representação indígenas norte-americanas do NMAI, do Smithsonian Institute, em Washington D.C, Maryland e Nova York, com ênfase nas exposições de artistas contemporâneos indígenas norte-americanos. No doutorado, pesquisou (com apoio CNPq) o circuito e o mercado primário de arte contemporânea nos anos 80 e 90, com ênfase na geração 80, na Bienal de São Paulo, e no debate em torno da identidade e dos rumos da internacionalização da arte contemporânea brasileira e latino-americana. Foi professor substituto de Antropologia da UERJ (2013) e da UFF (2016-7), e foi curador da exposição de artes visuais “Uterutopias” no espaço A MESA. Desde 2013, ministrou cursos de extensão de Antropologia e Artes no CPC Casa de Dona Yayá da USP, no CCJF, na EAV/Parque Lage, na Casa do Saber Rio, na Curva, e na Casa França-Brasil. É pós-doutorando em Artes Visuais com apoio CAPES pelo PPGAV/EBA-UFRJ pesquisando as relações entre as artes visuais e a antropologia a partir do mercado, dos diagnósticos de fim de mundo/fim da história da arte, da aura, do primitivismo, da antropofagia e do fetiche.

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Referências bibliográficas para o curso disponíveis em um arquivo PDF por aqui.

Crédito da imagem
Ameríndia (2018), Leonardo Bertolossi

Conheça os três artistas selecionados para o Arte e Ativismo na América Latina – ano III

Três artistas foram contemplados com uma bolsa para participar de uma residência especial de dois meses na Despina, como parte das ações e atividades da terceira edição do projeto Arte e Ativismo na América Latina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Clasus Fund.

Esta residência ocorre em sintonia com o propósito do projeto de promover o encontro entre artistas e ativistas latino-americanos para que novas narrativas – mais democráticas, transgressoras e multiculturais – sejam desenvolvidas, difundidas, amplificadas e ouvidas. Para a terceira edição, que tem início no próximo mês de maio, o objetivo é convergir práticas que abordem questões relativas à criação de novos mundos, com o intuito de articular outros modos de organização, meios de subjetivação, formas de sociabilidade, modelos de produção, sistemas de troca, mecanismos de remuneração e metodologias de educação: existências transformadoras capazes de exercitar outras maneiras de viver, focadas nos afetos e partilha do comum.

Cerca de 150 profissionais ligados à cultura e ao ativismo foram convidados a participar da primeira fase do projeto, indicando artistas e ativistas que estivessem alinhados de alguma maneira com a temática dessa terceira edição. O Comitê de Seleção, formado pelos curadores Guilherme AltmayerPablo León de la Barra, e pela diretora artística e de projetos da Despina, Consuelo Bassanesi, recebeu aproximadamente 70 indicações e, a partir desse recorte, selecionou três nomes: a brasileira Ana Lira, a boliviana Danitza Luna e o chileno Felipe Rivas.

Durante os meses de maio e junho, os três artistas irão ocupar ateliês de residência na Despina e desenvolver suas pesquisas e projetos em resposta às novas interlocuções e ao novo ambiente. Também irão participar de uma série de atividades, que incluem conversas, seminários, oficinas, visitas a escolas públicas, entre outras ações. Em breve, vamos divulgar a programação completa da terceira edição do Arte e Ativismo na América Latina, que também irá trazer nome importantes do pensamento contemporâneo para conversas públicas na Despina. Fiquem atentos aqui no site, Facebook (www.facebook.com/despina.org) e Instagram (@despina.rio).

Sobre os artistas selecionados

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Ana Lira é uma artista e ativista brasileira que vive e trabalha em Recife (Pernambuco). As suas experiências artísticas buscam discutir vivências políticas e ações coletivas como processos de mediação. Relações de poder e implicações nas dinâmicas de comunicação estão entre os seus principais interesses no desenvolvimento de projetos, que articulam narrativas visuais, material de imprensa, mídias impressas e publicações independentes. É especialista em Teoria e Crítica de Cultura e, nos últimos anos, também desenvolveu trabalhos independentes de pesquisa, curadoria, além de projetos educacionais articulados com projetos visuais. Participou de mais de sete coletivos durante duas décadas. É articuladora dos projetos educacionais Cidades Visuais, Entre-Frestas e Circuitos Possíveis, este último relacionado à elaboração de fotolivros e fotozines. Recebeu o Prêmio Funarte Arte Contemporânea 2015 pela exposição Não-Dito, que foi apresentada no MABEU/CCBEU em Belém (2017) e no Capibaribe Centro da Imagem, em Recife (2015). É autora do livro Voto, publicado pela editora independente Pingado Prés, em 2014 (1ª ed.) e 2015 (2ª ed. – traduzida), que hoje integra o acervo da Pinacoteca de São Paulo e a coleção de fotolivros do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, no Museu da UFPA (Belém do Pará). Também é pesquisadora em projetos audiovisuais – atualmente está iniciando uma pesquisa para o projeto Terrane, uma narrativa visual sobre as mulheres pedreiras do semiárido brasileiro, a partir da experiência da Casa da Mulher do Nordeste. Durante a sua residência na Despina, como parte das ações e atividades do terceiro ano do projeto “Arte e Ativismo na América Latina”, Ana pretende investigar as relações e dinâmicas entre visibilidade e poder, por meio do mapeamento de saberes e compartilhamento de informações-em-cultura que não passam pelos grandes circuitos de comunicação.

 

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Danitza Luna é uma mulher feminista boliviana, cartunista e designer gráfica, que vive e trabalha em La Paz. É formada em Artes Visuais pela Universidad Mayor de San Andrés, com especialização em escultura. Desde 2011, integra o movimento político anarco-feminista “Mujeres Creando”, uma das plataformas de arte e ativismo mais importantes e influentes do seu país, que desenvolve projetos artísticos de intervenção e performance em espaços públicos, além de oficinas de arte e serigrafia e programas educacionais em universidades e sindicatos de mulheres. Dentre as exposições recentes que participou como parte do movimento, destaque para a mostra “Muros Blandos”, no Museu da Solidariedade Salvador Allende, em Santiago do Chile (2017), onde desenvolveu, junto com as artistas Esther Angollo e Maria Galindo, uma série de murais provocativos e irônicos que ressaltaram algumas polêmicas políticas e religiosas. Já em 2016, desenvolveu especialmente para a Bienal Internacional de Artes da Bolívia (também com Esther e Maria) os projetos de intervenção pública “Altar Blasfemo” e “Escudo Anarco-Feminista Antichauvinista”, que ocuparam o muro externo do Museu Nacional de Arte da Cidade de La Paz. E em 2015, participou do Encontro Internacional de Arte de Medelín – “Historias Locales / Prácticas Globales”, na Colômbia, onde ministrou com demais membros do coletivo a oficina de serigrafia “Grafica Feminista, No acepto ser cosificada”, no Museu de Antioquia. Os resultados dessa experiência foram exibidos em um mural público na ruas de Medelín.

 

felipe_inner4Felipe Rivas San Martín é um artista e ativista chileno, que vive e trabalha em Valência, Espanha, onde atualmente é bolsista de doutorado na Comissão Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, CONICYT, da Universidade Politécnica de Valência (UPV). É mestre em Artes Visuais pela Universidade do Chile. Sua produção artística compreende pintura, desenho, performance e vídeo em confluência com a imagem tecnológica (interfaces virtuais, codecs digitais). É co-fundador do Coletivo Universitário de Dissidência Sexual, CUDS, plataforma de ativismo que participa desde 2002. Dirigiu as revistas de crítica e cultura queer “Torcida” (2005) e Disidenciasexual.cl (2009). Rivas vincula ativismo e produção artística com pesquisa, texto e curadoria relacionados à arte, política e tecnologias, teoria queer, pós-feminismo e performatividade.

 

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ARTE E ATIVISMO NA AMÉRICA LATINA é um projeto da Despina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Claus Fund, que se estende por três anos (2016, 2017 e 2018). A cada ano, um tema norteia uma série de ações que incluem ocupações, workshops, conversas, projeções de filmes, exposições, encontros públicos com nomes importantes do pensamento artístico contemporâneo e um programa de residências artísticas. Nesta terceira edição (2018), o projeto tem como tema “DISSENSO E DESTRUIÇÃO” e acontece entre maio e junho.

Leia abaixo um pequeno ensaio que discorre sobre o novo tema. E para acompanhar a cobertura completa da segunda edição, que aconteceu entre maio e outubro de 2017, clique aqui.

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ARTE E ATIVISMO NA AMÉRICA LATINA – ANO III (2018)

Dissenso e destruição

Como um terremoto, práticas artísticas e ativistas, através de ações vanguardistas e revolucionárias, podem provocar rachaduras em estruturas tidas até então como inabaláveis. Há muito que formas discordantes de organização da vida coexistem – paralelas, clandestinas ou mesmo em conflito – com modelos normativos e dominantes.

Diante da imperfeição inconteste dos sistemas sociais e políticos em curso, embasados na desigualdade, indiferença e injustiça, que outras formas de sobrevivência serão possíveis a partir deste cenário distópico?

Propomos, alicerçados nesta pergunta, articular estratégias de ação confluentes para que seja possível a derrubada, o desmoronamento e a implosão das hegemonias: para pensar novos futuros.

Neste terceiro ano do projeto Arte e Ativismo na América Latina, lançaremos olhares sobre aquelxs que transformam descontentamento em ideias incendiárias e conspirações cotidianas, tendo como ferramentas de luta espaços de colaboração para a insurreição e configurações de redes de contraconduta.

Entre temas tão relevantes e urgentes como racismo, deslocamentos em massa, extermínio indígena, violência de gênero, notícias falsas, perseguições políticas, processos de normatização e moralização de corpos, discursos e práticas, serão bem vindas propostas em campos como inteligência artificial, criptomoedas, afrofuturismo, desconstrução da branquitude, hacktivismo, algoritmos, regulação de redes, ativismo jurídico, metodologias ativas de educação, saúde comunitária, espaços e sistemas alternativos de arte e cultura, práticas agrícolas alternativas, ficção especulativa, entre tantos.

Buscamos existências dissonantes, tensionamentos em curso, posicionamentos radicais; não como mera alegoria, mas como abertura de brechas nos sistemas operativos econômico, político e social. Contravenções que ofereçam alternativas para cohabitar o presente, em plena aceleração do processo de ruína, que já não suportamos mais contradizer sem contra-atacar.

Comitê de Seleção:
Consuelo Bassanesi
Guilherme Altmayer
Pablo Leon de La Barra

Artistas selecionados nos anos anteriores:
Ano I- 2016 (Tema: Espaço Público)
Bubu Negrón (Porto Rico)
Crack Rodriguez (El Salvador)
Luciana Magno (Belém, Brasil)
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Ano II – 2017 (Tema: Corpo)
Carlos Martiel (Cuba)
Cristiano Lenhardt (Recife, Brasil)
Mariela Scafati (Argentina)

 

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Despina é selecionada para participar do Programa de Intercâmbio do British Council

O British Council selecionou um projeto de colaboração entre a Despina e a Fruitmarket Gallery (localizada em Edimburgo, Reino Unido) para participar do seu Exchange Programme – Programa de Intercâmbio.

Este programa incentiva a colaboração através da troca de conhecimentos e melhores práticas para o desenvolvimento do setor cultural, fornecendo recursos às instituições para promover a capacitação das equipes de profissionais e aumentar a compreensão intercultural, resultando em parcerias.

O British Council buscou candidaturas interessadas no intercâmbio mútuo de profissionais de instituições do Brasil e do Reino Unido, permitindo que os selecionados desenvolvam uma residência com a instituição parceira ou universidade por um período mínimo de duas semanas e máximo de um mês. Foram mais de doze projetos colaborativos contemplados; conheça as demais organizações selecionadas por aqui.

Acesse o site da Fruitmarket Gallery e saiba mais sobre os seus projetos e ações. E em breve, mais informações sobre o desenvolvimento desse intercâmbio!

Conheça os três artistas selecionados para o Arte e Ativismo na América Latina – ano II

Três artistas foram contemplados com uma bolsa para participar de uma residência especial na Despina como parte das ações e atividades da segunda edição do projeto Arte e Ativismo na América Latina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Clasus Fund.

Esta residência ocorre em sintonia com o propósito do projeto de promover o encontro entre artistas e ativistas latino-americanos e brasileiros para que novas narrativas – mais democráticas, transgressoras e multiculturais – sejam difundidas, amplificadas e ouvidas.

Cerca de 50 profissionais ligados à cultura e ao ativismo foram convidados a indicar artistas e ativistas cujas práticas tratassem de questões relacionadas ao corpo, tema que norteia esta segunda edição do projeto. O Comitê de Seleção, formado pelos curadores Bernardo José de Souza e Pablo León de la Barra e pela diretora artística e de projetos da DespinaConsuelo Bassanesi, recebeu mais de 60 indicações e, a partir deste recorte, selecionou três nomes: o cubano Carlos Martiel, a argentina Mariela Scafati  e o brasileiro Cristiano Lenhardt.

Durante os meses de agosto e setembro, os artistas irão ocupar ateliês na Despina e desenvolver suas pesquisas e projetos em resposta às novas interlocuções e ao novo ambiente. Também irão participar de uma série de atividades, que incluem conversas, workshops, visitas a escolas públicas, entre outras ações. A residência termina com uma exposição, que será inaugurada no dia 21 de setembro.

 

Sobre os artistas

 

carlos_martielCarlos Martiel nasceu em Havana, Cuba, em 1989. Vive e trabalha entre Nova York e Havana. Graduou-se em 2009 pela Academia Nacional de Belas Artes “San Alejandro”, em Havana. Entre os anos 2008-2010, estudou na Cátedra Arte de Conducta, dirigida pela artista cubana Tania Bruguera. Martiel é conhecido por suas ações performáticas viscerais que expõem críticas sobre questões contemporâneas associadas ao seu país de origem e ao resto do mundo. Seu trabalho aborda temas relacionados à injustiça, repressão, discriminação, censura e imigração. Martiel usa seu corpo como um espaço para o discurso, refletindo sobre as relações de poder e o contexto social.

As suas obras foram incluídas na 57ª Bienal de Veneza, na Itália; Bienal de Casablanca, no Marrocos; Bienal “La Otra”, em Bogotá, Colômbia; Bienal de Liverpool, no Reino Unido; Bienal de Pontevedra, em Galiza, Espanha e Bienal de Havana, em Cuba. Já realizou performances no Walker Art Center, Minneapolis, EUA; no Museu de Belas Artes de Houston (MFAH), EUA; no Museu de Arte Contemporânea de Zulia (MACZUL) em Maracaibo, Venezuela; na Padiglione d’Arte Contemporanea, em Milão, Itália; na Robert Miller Gallery, em Nova York, EUA; no Museu Nitsch, em Nápoles, Itália. Também foi contemplado com vários prêmios, incluindo o “Franklin Furnace Fund” em Nova York, EUA, 2016; “Prêmio CIFOS Grants & Commissions Program” em Miami, EUA, 2014; “Arte Laguna” em Veneza, Itália, 2013. Seu trabalho já foi exibido no Museu de Arte Latino-Americana (MOLAA), Long Beach, EUA; Zisa Zona Arti Contemporanee (ZAC), Palermo, Itália; Patricia e Phillip Frost Art Museum, Miami, EUA; Benaki Museum, Atenas, Grécia; Museu Nacional de Belas Artes, Havana, Cuba; Museu Tornielli, Ameno, Itália; Museu Estoniano de Arte e Design, Tallinn, Estônia; Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, Argentina; entre outros.

 

 

mariela_scaMariela Scafati nasceu em 1973, em Olivos, Argentina. Vive e trabalha em Buenos Aires. Estudou Artes Visuais na E.S.A.V. Bahia Blanca e participou das oficinas de Tulio de Sagastizábal, Pablo Suárez e Guillermo Kuitca. Considerada uma das mais importantes artistas argentinas de sua geração, seu trabalho faz parte de coleções importantes, como a coleção permanente do Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires). Desde 2010, Scafati é uma agente da C.I.A – Centro de Investigação Artística. Scafati também tem participado de vários projetos coletivos e colaborativos ligados à serigrafia, educação, rádio e teatro.

Em 2002, ela co-fundou a T.P.S. * – “Taller Popular Serigrafía”. Desde 2007, ela é membro de “Serigrafistas Queer” **. Fez parte da equipe da Galeria Belleza y Felicidad, foi fundadora do Proyecto Secundario Liliana Maresca, na Escuela Secundaria Nº349 Artes Visuales, Fiorito, Lomas  de Zamora. Também coordenou uma oficina de serigrafia para a Cooperativa y Editorial Eloísa Cartonera e participou de várias intervenções da “Brigada Argentina por Dilma”, com Roberto Jacoby, na Bienal de São Paulo em 2009.

Em 1998, ela participou da exposição coletiva “Três Paredes”. Em 2000, realizou sua primeira exposição individual “Pinturas e parede.” Em seguida, “Show Me Your Pink (2001)” na Galeria Bis, Rosario, Santa Fé; “He venido para decirte que me voy” (2001); “Mariam Traoré” (2004) e “Scafati, un cuadro” (2005), todas na Galeria Belleza y Felicidad, Buenos Aires; “Pintura gustosa” (2001), na Casona de Los Olivera, Buenos Aires; “Sos un sueño” (2009), na Galeria Abate, Buenos Aires; “¡Teléfono! en diálogo con Lidy Prati” (2009), no CCBorges, Buenos Aires; “Windows” (2011), na Galeria Abate, Buenos Aires; “Ni verdaderas ni falsas” (2013), no Instituto de Investigaciones Gino Germani, Buenos Aires; “Pinturas donde estoy 1998-2013”, na CCRecoleta, Buenos Aires;  “Las palabras vienen después” (2014) na Maria Casado Home Gallery, Buenos Aires e “Las cosas amantes” (2015), junto com Ariadna Pastorini, na Galeria Isla Flotante, Buenos Aires. Ainda este ano, a artista vai apresentar um projeto individual na Art Basel, em Miami (EUA).

Entre as suas experiências ligadas ao teatro, estão as séries Kamishibai, Yotiteretú e uma companhia de fantoches com Fernanda Laguna; além de seu trabalho como cenografista para os biodramas dirigidos por Vivi Tellas, no Museo de la paloma y Las personas, com os funcionários do Teatro San Martin (2014).

* A “Taller Popular Serigrafía” (TPS) funcionou em Buenos Aires entre 2002 e 2007. Foi fundada por Scafati e outros artistas em uma das muitas assembleias populares que surgiram a partir da insurreição popular de dezembro de 2001. A partir desse momento, o coletivo passou a intervir no contexto dos movimentos sociais, diretamente na rua, com o objetivo de socializar o processo de produção gráfica, produzindo todos os tipos de vestuário com imagens relacionadas ao clima político de cada evento.

** “Serigrafistas Queer” (SQ), auto-intitulado como um “não-grupo”, nasceu em 2007. O coletivo tem sediado reuniões periódicas em que são pensados e discutidos slogans e screenprints e stencils são montados em varias formatos de impressão para serem usados na Parada do Orgulho LGBT, que é realizada anualmente em diferentes cidades da Argentina. Os materiais produzidos são mantidos e re-utilizados livremente em outras acções.

 

 

cris_lenhardtCristiano Lenhardt nasceu em Itaara (Rio Grande do Sul) em 1975. Vive e trabalha em Recife, Pernambuco. Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (1996-2000), participou da Orientação Artística Torreão, em Porto Alegre, de 2001 a 2003. Dentre as exposições individuais que participou, destaque para “O habitante do plano para fora” (2015) e “Litomorfose” (2014), na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo; “Matéria Superordiária Abundante” (2014) e “Planalto” (2013), na Galeria Amparo 60, em Recife; Bienal Naifs do Brasil (2016); 32ª Bienal de São Paulo (2016); “Cruzamentos”, Wexner Center for the Arts, Ohio/EUA (2014); Rumos Visuais Itaú Cultural, São Paulo (2012) e Mythologies – Cité Internationale des Arts, Paris (2011).

Recebeu diversos prêmios nacionais, dentre eles: Bolsa Iberê Camargo – Programa de Artistas Universidad Torcuato Di tella, Buenos Aires, 2011; Prêmio Projéteis da Arte Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro (2008); Prêmio Concurso Videoarte, Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2007); SPA das Artes, Recife (2007 e 2004); Bolsa Prêmio do 26º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2006), entre outros. Também participou de residências artísticas em importantes espaços e instituições como Phosphorus, em São Paulo (2013); Gasworks, em Londres, Reino Unido (2013) e Made in Mirrors Foundation, em Guangzhou, China (2011).

Cristiano tece sua prática artística como um jogo ilusório entre o plano bidimensional e o espaço tridimensional. A partir de vídeos, performances, observações, fotografias, desenhos e gravuras, o artista busca na realidade ordinária e mundana ferramentas para construir uma obra que acontece por atração e transformação dos materiais e símbolos.

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ARTE E ATIVISMO NA AMÉRICA LATINA é um projeto da Despina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Claus Fund, que se estende por três anos (2016, 2017 e 2018). A cada ano, um tema norteia uma série de ações que incluem ocupações, workshops, conversas, projeções de filmes, exposições, encontros públicos com nomes importantes do pensamento artístico contemporâneo e um programa de residências artísticas. Nesta segunda edição (2017), o projeto tem como tema o CORPO e se estende de maio a outubro.

Mais informações sobre o projeto, o tema deste ano e a programação completa, clique aqui.

 

Crédito da imagem
Registro de performance realizada pelo artista cubano Carlos Martiel

 

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Acompanhamento em Pintura

Inscrições abertas!

Com o artista Pablo Ferretti.

Os encontros visam unir o trabalho de ateliê e suas questões técnicas e conceituais, focando na prática do participante, bem como sua contextualização no panorama da pintura contemporânea.

Todos os níveis. Encontros semanais (dias e horários a combinar).

Interessados, favor enviar um email para:
pablo_ferretti@ hotmail.com
ou pelo telefone +55 21 98285 21 21

Valores: 320 reais/mês – 4 encontros (2 hrs cada)

Local das aulas:  Despina (Rua do Senado, 271 – Sobrado – Centro)

pablo_ferretti_site_cursosPablo Ferretti é mestre em Pintura, Royal College of Art, Londres (2008).
Graduado em pintura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001).
Colabora com o Programa de Residências Despina.

Anna Costa e Silva

Anna Costa e Silva

Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Mestre em Artes Visuais pela School of Visual Arts, NY, e graduada em Cinema pela UGF-RJ, seu trabalho acontece nas interseções entre artes visuais e cênicas, cinema e práticas relacionais. Recebeu os prêmios FOCO Bradesco ArtRio (2014), Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais (2015) e American Austrian Award for Fine Arts (2012).

Realizou as exposições individuais “Assíntotas” na Caixa Cultural e no Espaço EMCB, RJ,  “Éter”, no Phosphorus, SP “Autorretrato” na Muv Gallery, RJ e “Ofereço Companhia” na Galeria Superfície e expôs em diversas coletivas, entre elas “O que vem com a aurora” na Casa Triângulo, 2016, “I Mostra de Imagens em Movimento do Parque Lage” na Casa França Brasil, 2016, “Xanadona” n’ A Gentil Carioca, 2016, “A Coisa Pública” na Despina, 2016, “Encruzilhada” no Parque Lage, 2015, e “Group Velocity” na Interstate Projects, NY, 2014. Foi artista residente no Phosphorus, SP, Salzburg Academy of Fine Arts, Salsburgo, Áustria e School of Making Thinking, NY.

Começou sua trajetória dirigindo curtas metragens, entre eles “Vozes” (2009) exibido em mais de 30 festivais pelo mundo, em países como França, Portugal, Estados Unidos e Austrália, e ganhador de prêmios de Melhor Filme Experimental – FestCine Amazônia e Accolade Award of Excellence – Los Angeles. Foi assistente de direção em 9 longas metragens e dirigiu a série de documentários “Olhar”, sobre artistas contemporâneos para o canal Arte1.

Mais informações
http://www.annacostaesilva.com/

Seleção de trabalhos (navegue pelas setas na horizontal)

 

Claudia Elias

Claudia Elias

Artista visual, fotógrafa e pesquisadora. Carioca, vive no Rio de Janeiro e seus trabalhos desdobram-se entre fotografia e fotoperformance. Sua pesquisa quer mediar pelo fotográfico uma cartografia de lugares de passagem como lugares íntimos, buscando produzir pequenas aberturas e trazendo à tona reversibilidades entre o mundo e sua insignificâncias.

Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora no programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da universidade, foi professora de Fotografia do curso de Comunicação Visual Design (EBA/UFRJ) e, atualmente, ensina em universidades particulares. Atua principalmente como  artista/pesquisadora  em  fotografia  e  artes visuais.

No ano de 2012 teve o trabalho Estética do Abandono publicado na Revista UNArevista. Em 2013, o projeto foi selecionado para integrar a exposição coletiva Fronteiras na galeria Marco Antônio Vilaça, do Centro Cultural Sérgio Porto. Ainda em 2013 participou das coletivas Relugares e Amor, esta com curadoria de Isabel Portella, onde apresentou o projeto Haikai Polifônico. Em 2014, expõe na Galeria Morgados da Pedregosa em Portugal. Em 2015,  a série Estrangeiro em Mim é selecionada para integrar a Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas, que circulou a partir daquele ano com exposições em Curitiba, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, onde ficou até o final de 2016.

Principais exposições coletivas: Centro Cultural Caixa Rio de Janeiro “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas”(Rio de Janeiro, 2016), Centro Cultural Caixa Salvador “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas ”(Bahia, 2016), Centro Cultural Caixa Recife “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas” (Pernambuco, 2016), Centro Cultural Caixa Fortaleza “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas ”(Ceará, 2016), Centro Cultural Caixa Brasília “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas ”(Brasília, 2016), Centro Cultural Caixa São Paulo “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas” (São Paulo, 2015/2016), Centro Cultural Caixa Curitiba “Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas ”(Paraná, 2015), Galeria Morgados da Pedregosa Poetik+8” (Portugal, 2014), Espaço Cultural Sérgio Porto “Fronteiras” (Rio de Janeiro, 2013), Centro Cultural Visconde de Mauá “Relugares” (Rio de Janeiro, 2013), International ArtExpo, “Liquid Identities” (Veneza, 2012), Centro Cultural Sérgio Porto “Veridianos”  ( Rio de Janeiro, 2006), SESCRio/ IA Instituto das Artes de Portugal “Imagens Contemporâneas” (Rio de Janeiro, 2004), Escola de Artes Visuais do Parque Lage “ Marajó” (Rio de Janeiro, 2003), Centro Cultural Banco do Brasil “Mostra do Filme Livre” (Rio de Janeiro, 2002), Centro Cultural Banco do Brasil “Mostra Coletiva de Curta Metragens” ( Rio de Janeiro, 2002).

Seleção de trabalhos

Maria Palmeiro

Maria Palmeiro

Maria Palmeiro é arquiteta de formação e tem se dedicado à pintura desde 2011. Atualmente, é mestranda em Artes da Cena na Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde vem trabalhando a relação entre pintura e atos performativos. A partir do tema “ateliê performativo”, Maria busca explorar as relações entre o espaço de trabalho e o espaço expositivo, espaço privado e público, individualidade e participação – além da intersecção entre prática e teoria no campo das artes.

Links

http://mariapalmeiro.tumblr.com

https://vimeo.com/user42391232

Participação em exposições

2016        “DOBRA #11”, Performance no Seminário Indisciplinas, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, RJ.

2016        “Ateliê performativo ocupa”, Performance, Casa França – Brasil, Rio de Janeiro.

2016        “DOBRA #10”, Performance no Seminário Desilha, Escola de Belas Artes,Rio de Janeiro, RJ.

2015        Performance CORTE [ Cut Piece ] Ateliê (próprio) ; Rio de Janeiro, RJ.

2014        Individual: “A Obra Está”, Galeria CASAMATA ; Rio de Janeiro, RJ.

2014        Coletiva de Alunos EAV Parque Lage; Rio de Janeiro, RJ.

2011        3º Salão Artista sem Galeria. Local: Estúdio Buck e Casa da Xiclet; São Paulo, SP

Seleção de trabalhos

Ricardo Càstro

Ricardo Càstro

Nasceu em São Roque – SP (1972). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (São Paulo, 1995), com especialização em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo, 2000). É artista visual, performer e criador da Abravanação – que propõe ao indivíduo a abertura de novos espaços mentais através de experiências com o corpo.

Seu trabalho mais recente, “Cartas na Mesa”, foi apresentado durante as exposições “A Radically Condensed History of Post Industrial Life LADO A/LADO B”, curadoria de Daniela Castro e Zeynep Oz, SPOT (Istambul, 2016);  “Depois do Futuro“, curadoria de Daniela Labra, Parque Lage (Rio de Janeiro, 2016);  “Animism, Shamanism – Diving into Gaia’s Spirit”, curadoria de Charlotte Cosson e Emmanuelle Luciani , Paradise (Marselha, 2015) e para o projeto “Gazua”, Largo das Artes (Rio de Janeiro, 2015).

Em 2014 ganhou o Prêmio FOCO Bradesco ArtRio e realizou, no ano seguinte,  a exposição  “Ajuste Solar“, como resultado da residência artística concedida pelo prêmio, curadoria de Bernardo José de Souza, Despina | Largo das Artes (Rio de Janeiro, 2015). Dentre suas principais exposições individuais estão “Mesa de Centro”, curadoria de Tobi Maier, Estúdio Álvaro Razuk (São Paulo, 2014); “Abravana Nova IorKque“, curadoria de Tim Goossens, TempArtSpace (NY, 2013);  “Transformer”, curadoria de Agnes B., La Friche Belle de Mai, Art-O-Rama (Marselha, 2013); “Transformer”, Galeria Casa Triângulo (São Paulo, 2012); “Very Rick-Passe Lá”, Galeria Casa Triângulo (São Paulo, 2008).

Participou de projetos como Totale 19 – out of shape”, curadoria de Jari Ortwig (Cologne 2016); “AURORA”, curadoria de Tim Goossens, AT&T Performing Arts Center (Dallas, 2015); “A Mão Negativa”, curadoria de Bernardo José de Souza, Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015);  “Universidade de Verão”, Capacete (Rio de Janeiro, 2013); “Introdução ao Terceiro Mundo”, da artista Marilá Dardot, MAM (São Paulo, 2011); “Temporada de Projetos do Paço das Artes” (São Paulo, 2010); “Gamerz festival#5”, curadoria de Isabelle Arvers (Aix Provence, 2010); “White Cubicle”, curadoria de Pablo Leon Dela Barra (London, 2008); “Cover”, curadoria de Fernando Oliva, MAM (São Paulo, 2008).

Desde 2006 participa de ações colaborativas, tendo como principais projetos artísticos “The Big Picture”, em parceria com o estilista Dudu Bertholini para o projeto MOVE, curadoria de Cecilia Dean, SESC Belenzinho (São Paulo, 2013); Abravanation X Vomidinglberrys Movement Troup, em parceria com o artista Kenny Scharf para o coletivo avaf, Deitch Projects (NY, 2008); “Stamina” em parceria com a performer Renata Abbade para a artista Agathe Snow,  Bienal de Whitney (NY, 2008); “PASSE A Vida Amando Feroz”, em parceria com a cantora Cibelle  para o coletivo avaf, 28° Bienal de São Paulo (São Paulo, 2008); “Abra Vana Alucinete Fogo”, realizado para o coletivo avaf, Galeria Casa Triangulo (São Paulo, 2006).

Seleção de trabalhos

Prazer é Poder – O prazer de não trabalhar, ou: a recusa do trabalho

Nesta quarta, dia 15 de junho, o 1º Programa PRAZER É PODER dará seguimento às suas ações com a participação do professor Rodrigo Nunes na conversa “O prazer de não trabalhar, ou: a recusa do trabalho”.  Contamos com vocês a partir das 19:00. A entrada é gratuita.

Sinopse do encontro

A relação entre prazer e trabalho normalmente é pensada ou como exclusão mútua –– prazer é algo que ocorre fora do tempo de trabalho –– ou como investimento do primeiro no segundo: quanto mais a fronteira entre tempo de trabalho e tempo de lazer desaparece, mas somos chamados a encontrar prazer e identificação em nossos empregos. Mas há uma outra maneira de conceber esta relação, que é o prazer como tempo liberado, tempo tomado de volta do imperativo do trabalho assalariado. A isto se deu o nome, na Itália dos anos 70, de rifiuto al lavoro: a recusa do trabalho. As diferentes dimensões desta ideia, e do prazer a ser encontrado nela, são o que esta apresentação pretende desenvolver.

Exibição do filme: “Lavorare con Lentezza” (Guido Chiesa, 2004)

Radio Alice foi uma rádio livre em Bologna, Itália, no final dos anos 70. Autodeclarando-se “mao-dadaísta”, representava a “ala criativa” do amplo movimento social que ficou conhecido como Autonomia. O filme, roteirizado pelo coletivo Wu Ming (autores, entre outros, do livro Q, O Caçador de Hereges), ficcionaliza este movimento por meio do encontro de dois de seus vetores mais importantes: a contestação contracultural e experimentação de novas formas de vida, por um lado, e a recusa do trabalho assalariado e da disciplina fabril, por outro.

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Rodrigo Guimarães Nunes é PhD em Filosofia pelo Goldsmiths College, Universidade de Londres e professor de filosofia moderna e contemporânea no Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo antes sido professor visitante em diversas universidades do Brasil e do exterior. É autor do livro Organisation of the Organisationless. Collective Action After Networks (Mute/PML Books, 2014) e colaborador de diversas publicações nacionais e internacionais, como Radical Philosophy, Les Temps Modernes, Le Monde Diplomatique, Serrote, Nueva Sociedad, The Guardian, Al Jazeera e Folha de São Paulo. Em 2014, editou um dossiê sobre o quadro político brasileiro pós-junho de 2013 para a revista francesa Les Temps Modernes. Foi membro do coletivo editorial da revista Turbulence e atualmente coordena o grupo de pesquisas Materialismos: Ontologia, Ciência e Política na Filosofia Contemporânea (CNPq). Como curador, organizou o programa de filmes e debates ‘Stronger Are the Powers of the People’: Politics, Poetics and Popular Education in Brazilian Cinema, 1962-1979, apresentado em Londres (No.w.here, 2009) e Berlim (Eiszeit Kino, 2011).

 

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Serviço

1º PROGRAMA PRAZER É PODER
“O prazer de não trabalhar, ou: a recusa do trabalho”
com Rodrigo Guimarães Nunes
Local: Despina | Largo das Artes
Horário: 19:00
Rua Luis de Camões, 2 – Sobrado – Centro
Rio de Janeiro, RJ
(metrô mais próximo: Uruguaiana)
Entrada gratuita

 

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Mais informações sobre o programa e o calendário dos encontros e ações, por aqui.