Senado Tomado #5

Quarta, 28.11.2018

Convidamos todxs para o último Senado Tomado do ano, que acontece na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, na Despina.

2018 foi dureza, mas terminamos como começamos: na luta e na labuta pelo fortalecimento da arte e da cultura nesta terra em transe. Entre o esgotamento e o devir, saudações a quem tem coragem. Avante e juntxs!

A programação dessa edição reúne uma mostra especial com os trabalhos desenvolvidos pelos artistas em residência Amina McConvell (Austrália) e a dupla Chloë Lum & Yannick Desranleau (Canadá).

Na sacada do nosso sobrado, inauguramos uma faixa que é um norte para os atravessamentos futuros e também uma declaração de resistência.

E por que a alegria é a prova dos nove, convidamos a artista e professora Dani Mattos para uma segunda edição (e com novo repertório) do seu projeto “Algo de Fatal – Dani Mattos canta Gal com Marcelo Figueiredo” e a equipe “Faixa Rosa”, um grupo de Dj’s LGBTs / mulheres de favela ritmado por Dj TERTU, artista, produtora de funk e pesquisadora do Crias-UERJ. Para este set especial, xs convidadxs são DJ MALARIA e DJ RAMON CARVALHO.

Esperamos vocês!

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SERVIÇO
Senado Tomado #5
Quando: quarta, 28 de novembro
Horário: a partir das 19 hs
Onde: Despina
Rua do Senado, 271 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita

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Chloë Lum e Yannick Desranleau foram comissionados com uma bolsa integral para participar do nosso programa de residências, em uma parceria com a Diagonale e o Conseil des arts de Montréal. Já a residência de Amina McConvell contou com o suporte do Australia Council for the Arts.

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Galeria de fotos (navegue pelas setas na horizontal)
por Frederico Pellachin

Cine Clube Despina recebe Distruktur

Quinta, 18.10.2018

Cine Clube Despina tem o prazer de receber Distruktur (Melissa Dullius & Gustavo Jahn) para uma sessão de quatro filmes realizados entre 2006 e 2018: “Éternau”, “Triangulum”, “No coração do viajante” e “El Meraya”, este último inédito no Rio.

A dupla vive em Berlim há mais de uma década e está no Brasil pelos próximos meses exibindo trabalhos e coordenando oficinas de cinema analógico. Após a sessão, o curador e pesquisador Victor Gorgulho irá mediar uma conversa com os realizadores e o público.

Esperamos todxs no dia 18 de outubro, quinta-feira, a partir das 19 horas. A projeção acontece em dois blocos e terá início pontualmente às 20 horas. Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço.

#elenão

(((( BLOCO 1 ))))

EL MERAYA
Egito/Brasil/Alemanha, 2018, cor/P&B, sonoro, 19min, 16mm transf. para vídeo
A máquina do tempo funciona sobrepondo enigmas, materializando o passado e projetando o futuro. Todas as imagens, anteriores e posteriores, encontram-se para sempre impressas, como os fotogramas em um rolo de filme.

NO CORAÇÃO DO VIAJANTE
Lituânia/Alemanha/Brasil, 2013, cor, sonoro, 20min, 16mm transf. para vídeo
Um viajante que leva consigo apenas o necessário adentra uma paisagem desconhecida onde é assombrado pela solidão e pela natureza selvagem. O seu duplo, o guardião do seu coração, acabará por destruí-lo ao fundir-se com ele. (Projeto comissionado pelo Contemporary Art Centre Vilnius, com o apoio da Nida Art Colony e do Goethe-Institut-Vilnius. Estreou em abril de 2013 na forma de instalação, uma projeção dupla, na exposição Ritual Room, no CAC Vilnius).

(((( BLOCO 2 ))))

TRIANGULUM
Egito/Alemanha/Brasil, 2008, cor/P&B, sonoro, 22min,16mm transf. para vídeo
Um trio à beira do abismo encontra o destino, personificado em uma jovem mulher. São transportados para uma metrópole oriental onde o acaso irá conduzir cada um deles para uma jornada pessoal. Em movimento perpétuo, paranoicos, eles avançam em busca do equilíbrio.

ÉTERNAU
Brasil, 2006, cor, sonoro, 21min,16mm transf. para vídeo
Viajando por terra, mar e através do espaço-tempo em busca de riquezas e belezas, os extravagantes Arqueólogos Mercenários invadiram os limites do jardim ancestral, causando o descompasso do céu e do mar.

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SOBRE OS REALIZADORES

MELISSA DULLIUS (Porto Alegre, 1981) & GUSTAVO JAHN (Florianópolis, 1980) vivem e trabalham em Berlim desde 2006. Juntos formam DISTRUKTUR. Movendo-se através das fronteiras entre arte e cinema, experimental e narrativo, fotografia e imagem em movimento, Melissa e Gustavo exploram diferentes níveis da experiência sensorial e intelectual. Desestabilizam as noções do real e do imaginário ao mesmo tempo em que fundem as camadas de passado, presente e futuro. Deslocamento e transposição acontecem aqui como estratégias para produzir transformações, e as narrativas instáveis a que dão vazão sugerem que há muitas outras maneiras de comunicação além das normalmente conhecidas. Combinando ficção com arquivo pessoal, os trabalhos da dupla fazem abrir um baú pessoal e coletivo, onde se encontram e reorganizam fantasticamente símbolos de diversas eras e lugares, denotando as veias profundas que unem os indivíduos e as culturas que os formam. Começaram a fazer filmes em Porto Alegre no ano 2000, primeiro em Super 8 e depois em 16mm. Depois de mudarem-se para Berlim, juntam-se ao grupo fundador do coletivo LaborBerlin e.V. e passam a incorporar práticas experimentais de filmagem e revelação analógicas ao seu processo criativo. Além de conceber e produzir imagens em movimento também trabalham como atores, músicos e técnicos de laboratório de cinema, realizando grande parte da pós-produção dos seus filmes. Seus trabalhos tomam forma como filmes, instalações, filmes-performance, fotografias, textos e impressos. Nos últimos anos participaram de festivais como Berlinale, Torino Film Festival, Mostra Internacional de Cinema de SP, Videobrasil, Melbourne IFF, e em instituições de arte como Berlinische Galerie, Contemporary Art Centre Vilnius, CCBB-Rio, Paço das Artes-SP e SESC Belenzinho, onde participam da exposição coletiva “Via Aérea”, em cartaz até 2 de dezembro desse ano.

MAIS INFORMAÇÕES
www.distruktur.com

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SERVIÇO
Cine Clube Despina recebe Distruktur
Quando: quinta-feira, 18 de outubro
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: a partir das 19 horas
Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço

CRÉDITO DA IMAGEM
Still do filme “El Meraya” (2018)

Senado Tomado #4 (Especial – Residência Corpos Abertos / Open Bodies Residency)

Quinta, 27.09.2018

Nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, abrimos a Despina a partir das 19 horas para mais um “Senado Tomado”, nosso evento mensal de ateliês abertos. Esta edição será especial, pois marca o encerramento das residências de Miro Spinelli (RJ, Brasil), Vinicius Pinto Rosa (RJ, Brasil), Henry McPherson (Escócia, Reino Unido) e Stephanie Black-Daniels (Escócia, Reino Unido).

Selecionad_s para a Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) – um programa concebido em conjunto pela DespinaThe Fruitmarket Gallery, com o apoio do British Council e do Creative Scotland -, _s quatro artistas ocuparam nossos ateliês durante o mês de setembro e desenvolveram suas pesquisas e projetos em sintonia com o novo ambiente e com as interlocuções propostas.

Nesta mesma noite, também iremos exibir, pela primeira vez no Brasil, o filme “SING SIGN: A CLOSE DUET” (2015), da artista e musicista anglo-finlandesa Hanna Tuulikki, além de registros em vídeo da performance “ACTS OF SELF-LOVE”, d_ artista escocês Jak Soroka.

E nas carrapetas, Fina Estirpe DJ Ensemble com uma discotecagem de classe, provocativa e dançante.

Esperamos vocês! A Despina fica na Rua do Senado, 271 (Centro). Entrada gratuita.

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SOBRE _S ARTISTAS RESIDENTES

MIRO SPINELLI vive e trabalha no Rio de Janeiro. É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior. O projeto já teve a colaboração de artistas como Fernanda Magalhães, Jota Mombaça e Jup Pires. Em 2017 Miro foi contemplado como bolsista, junto à artista Luisa Marinho, para uma residência na Biblioteca Andreas Züst, na Suíça, onde desenvolveram o projeto “Chupim Papers”. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra ontologias.

VINÍCIUS PINTO ROSA vive e trabalha em Niterói (RJ). Atualmente, cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal Fluminense e trabalha como assistente da artista mineira radicada no Rio de Janeiro Laura Lima. Sua prática incorpora questões que atravessam identidades e subjetividades na produção de objetos e instalações, tendo o próprio corpo como potência de imagem e ação, que por sua vez estabelece novas formas de relações, acessos e imagens do mundo e do outro. Realiza sua produção muito influenciado pelo universo de uma marcenaria (onde seu pai trabalha e onde acontece boa parte de sua vivência em ateliê). Seus trabalhos atingem ao mesmo tempo campos da performance e do design, e questionam as construções, polarizações e linhas de binaridades já estabelecidas. Também revelam um hibridismo e uma multiplicidade de ativações e acessos que o corpo pode criar a partir de uma relação direta com o objeto. “Dispositivos” e “Baseline” são projetos que o artista vem desenvolvendo desde 2014 e que já foram apresentados em diversas galerias e espaços de arte brasileiros.

HENRY MCPHERSON é um artista intermídia que vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Sua prática em composição, improvisação e performance está ancorada na produção de partituras musicais mistas, performance planejada, composição em tempo real e prática interdisciplinar e cruzada, por meio da qual ele explora identidades pessoais e coletivas, tradições musicais e performativas. Seu trabalho está centrado no corpo-mente, no objeto-ponto como mediador, no tema da invocação, geração impulsionada, práticas artísticas queer e sustentáveis, e significados de propriedade na improvisação gerada coletivamente. Henry é membro fundador do coletivo de artes mistas “EAST” (Experimental Artists Social Theatre), da dupla de instrumentistas (piano) “KUI” e do trio de câmara “Savage Parade”. Nos últimos anos, tem colaborado com diversos grupos e artistas, como a BBC Scottish Symphony Orchestra, a BBC Scotland, Martyn Brabbins, o RedNote Ensemble, a Glasgow New Music Expedition, Garth Knox, Zilan Liao e o Ensemble Modern, da Alemanha. É graduado em composição pelo Royal Conservatoire of Scotland e entre os prêmios que recebeu, destacam-se: Dinah Wolfe Memorial Prize for Composition (2014); Scottish Opera’s Opera Sparks Competition (2016); the Patron’s Prize for Composition (2017); the BBC Scottish Symphony Orchestra Composition Club Prize (2017); the Harriet Cohen Memorial Music Award (2018). Também foi indicado para o primeiro Scottish Awards for New Music (2017). Residências que participou como bolsista incluem: Banff Centre for the Arts and Creativiy (CA, Alberta, The Creative Gesture: Collective Composition Lab for Music and Dance) e Skammdegi Residency and Festival (IS, Olafsfjördur).

STEPHANIE BLACK-DANIELS vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Passou grande parte da sua infância e adolescência no Oriente Médio, onde iniciou seus estudos. Mais recentemente, completou seu doutorado em Artes Visuais, com especialização em Performance, na The Glasgow School of Art. Desde 2010, tem excursionado por festivais e galerias no Reino Unido, Alemanha, Lituânia, Finlândia e Estados Unidos. Em 2011, recebeu o Prêmio Athena pela New Moves International e National Review of Live Art, Glasgow. Stephanie foi orientada pela pioneira de “King Drag”, Diane Torr (1948 – 2017). A sua minuciosa prática como moderadora de oficinas é vital para a maneira como faz, pesquisa e produz novos trabalhos. Seu mais recente workshop aconteceu no Glasgow Sculpture Studios, onde explorou a relação entre objeto e corpo através da performance. Stephanie está interessada em como um objeto pode mudar a sua interação e intimidade com os outros, criando pontuações visuais e poéticas que agem como uma chave dramatúrgica para o desenvolvimento narrativo de uma performance. Seu trabalho situa-se entre uma prática física e escultórica, cujos resultados performativos (ao vivo e documentados) combinam som, movimento, imagem, objeto, luz e vestuário. O seu comprometimento com a performance acontece a partir de um desejo de explorar a relação entre corpo e espaço, especialmente em torno do gênero e da sexualidade. Ela usa o corpo como uma ferramenta de medição e está interessada no “corpo estendido” e no “corpo como objeto” para trazer à tona questões em torno do “eu”, “o outro” e “o teatral”.

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SOBRE OS FILMES

“SING SIGN: A CLOSE DUET” (Hanna Tuulikki, 2015) é uma suíte vocal e gestual criada em resposta ao mundo particular das históricas “closes” de Edimburgo – pequenas ruelas que desembocam nos dois lados da Royal Mile (que compreende a principal via do centro histórico da cidade). Abrigados no espaço confinado de um “close”, Tuulikki e seu colaborador Daniel Padden encenam um encontro enigmático: um diálogo sem palavras conduzido inteiramente por meio de gestos e canções. Inspirado na suíte de dança barroca, um mapa de ruas de 1765 fornece uma trilha sonora visual. A composição vocal, dividida em quatro movimentos – Allemande, Courante, Sarabande e Gigue – assume a forma de um “hocket” (um dispositivo musical onde a melodia é dividida entre duas vozes), com as partes divididas entre os cantores de acordo com a ramificação dos “closes” na rua principal. Onde Tuulikki alcança as notas mais baixas de seu registro vocal, Padden canta no seu registro mais alto, cada um minando personagens vocais normativos de gênero para encontrar um espaço tonal comum entre eles. A coreografia soletra os nomes das ruas na língua britânica de sinais, no gesto da mão mimética e na linguagem corporal exagerada. Apesar da completa ausência de palavras sonoras, no centro do trabalho está uma reflexão incorporada sobre a linguagem e como as línguas às quais temos acesso moldam a experiência do mundo ao nosso redor.

ACTS OF SELF-LOVE (Jak Soroka, 2016) é uma performance de quatro horas de preparação e de desfile em passarela, na qual Soroka exibe uma variedade de “eus” ao longo de um espectro de expressão de gênero. Ao dispor atos sexuais ao vivo ao lado de selfies escatológicas, “Acts of Self-Love” explora a ficção da identidade e a realidade do corpo. Performance apresentada no The Arches, em Glasgow; New Now Festival, em Amsterdã e Basileia; e Buzzcut 2016.

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RESIDÊNCIA CORPOS ABERTOS 2018
OPEN BODIES RESIDENCY 2018

Um projeto
Despina
The Fruitmarket Gallery

Apoio
British Council
Creative Scotland

Concepção e Coordenação do Projeto
Consuelo Bassanesi
Iain Morrison

Comunicação, Produção e Documentação
Frederico Pellachin

Interlocução Curatotial
Guilherme Altmayer
Raphael Fonseca

Gestão Financeira e Jurídica
Clarice Corrêa

 

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Conversa pública com _s artistas selecionados para a Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) 2018

Terça, 11.09.2018

Na próxima terça-feira, dia 11 de setembro, a partir das 19 horas, abrimos a Despina para uma conversa pública com a participação d_s artistas Miro Spinelli (RJ, Brasil); Vinícius Pinto Rosa (RJ, Brasil), Henry McPherson (Escócia, Reino Unido) e Stephanie Black-Daniels (Escócia, Reino Unido).

Selecionad_s para a primeira edição da Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) – um programa concebido em conjunto pela Despina e The Fruitmarket Gallery, com o apoio do British Council e do Creative Scotland -, _s quatro artistas já ocupam nossos ateliês de residência, onde desenvolvem seus projetos em sintonia com o novo ambiente e com as novas interlocuções. No final de setembro acontece um evento especial no espaço que irá trazer o resultado deste processo.

Confira a seguir mais informações sobre _s residentes desta primeira edição.

miro_thumbMiro Spinelli vive e trabalha no Rio de Janeiro. É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior. O projeto já teve a colaboração de artistas como Fernanda Magalhães, Jota Mombaça e Jup Pires.

 

Em 2017 Miro foi contemplado como bolsista, junto à artista Luisa Marinho, para uma residência na Biblioteca Andreas Züst, na Suíça, onde desenvolveram o projeto “Chupim Papers”. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra ontologias.

 

vinicius_thumbVinicius Pinto Rosa vive e trabalha em Niterói (RJ). Atualmente, cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal Fluminense e trabalha como assistente da artista mineira radicada no Rio de Janeiro Laura Lima. Sua prática incorpora questões que atravessam identidades e subjetividades na produção de objetos e instalações, tendo o próprio corpo como potência de imagem e ação, que por sua vez estabelece novas formas de relações, acessos e imagens do mundo e do outro. Realiza sua produção muito influenciado pelo universo de uma marcenaria (onde seu pai trabalha e onde acontece boa parte de sua vivência em ateliê).

Seus trabalhos atingem ao mesmo tempo campos da performance e do design, e questionam as construções, polarizações e linhas de binaridades já estabelecidas. Também revelam um hibridismo e uma multiplicidade de ativações e acessos que o corpo pode criar a partir de uma relação direta com o objeto. “Dispositivos” e “Baseline” são projetos que o artista vem desenvolvendo desde 2014 e que já foram apresentados em diversas galerias e espaços de arte brasileiros.

 

henry_thumbHenry McPherson é um artista intermídia que vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Sua prática em composição, improvisação e performance está ancorada na produção de partituras musicais mistas, performance planejada, composição em tempo real e prática interdisciplinar e cruzada, por meio da qual ele explora identidades pessoais e coletivas, tradições musicais e performativas. Seu trabalho está centrado no corpo-mente, no objeto-ponto como mediador, no tema da invocação, geração impulsionada, práticas artísticas queer e sustentáveis, ​​e significados de propriedade na improvisação gerada coletivamente.

Henry é membro fundador do coletivo de artes mistas “EAST” (Experimental Artists Social Theatre), da dupla de instrumentistas (piano) “KUI” e do trio de câmara “Savage Parade”. Nos últimos anos, tem colaborado com diversos grupos e artistas, como a BBC Scottish Symphony Orchestra, a BBC Scotland, Martyn Brabbins, o RedNote Ensemble, a Glasgow New Music Expedition, Garth Knox, Zilan Liao e o Ensemble Modern, da Alemanha. É graduado em composição pelo Royal Conservatoire of Scotland e entre os prêmios que recebeu, destacam-se: Dinah Wolfe Memorial Prize for Composition (2014); Scottish Opera’s Opera Sparks Competition (2016); the Patron’s Prize for Composition (2017); the BBC Scottish Symphony Orchestra Composition Club Prize (2017); the Harriet Cohen Memorial Music Award (2018). Também foi indicado para o primeiro Scottish Awards for New Music (2017). Residências que participou como bolsista incluem: Banff Centre for the Arts and Creativiy (CA, Alberta, The Creative Gesture: Collective Composition Lab for Music and Dance) e Skammdegi Residency and Festival (IS, Olafsfjördur).

 

stephanie_thumbStephanie Black-Daniels vive e trabalha em Glasgow, Escócia. Passou grande parte da sua infância e adolescência no Oriente Médio, onde iniciou seus estudos. Mais recentemente, completou seu doutorado em Artes Visuais, com especialização em Performance, na The Glasgow School of Art. Desde 2010, tem excursionado por festivais e galerias no Reino Unido, Alemanha, Lituânia, Finlândia e Estados Unidos. Em 2011, recebeu o Prêmio Athena pela New Moves International e National Review of Live Art, Glasgow. Stephanie foi orientada pela pioneira de “King Drag”, Diane Torr (1948 – 2017).

A sua minuciosa prática como moderadora de oficinas é vital para a maneira como faz, pesquisa e produz novos trabalhos. Seu mais recente workshop aconteceu no Glasgow Sculpture Studios, onde explorou a relação entre objeto e corpo através da performance. Stephanie está interessada em como um objeto pode mudar a sua interação e intimidade com os outros, criando pontuações visuais e poéticas que agem como uma chave dramatúrgica para o desenvolvimento narrativo de uma performance. Seu trabalho situa-se entre uma prática física e escultórica, cujos resultados performativos (ao vivo e documentados) combinam som, movimento, imagem, objeto, luz e vestuário. O seu comprometimento com a performance acontece a partir de um desejo de explorar a relação entre corpo e espaço, especialmente em torno do gênero e da sexualidade. Ela usa o corpo como uma ferramenta de medição e está interessada no “corpo estendido” e no “corpo como objeto” para trazer à tona questões em torno do “eu”, “o outro” e “o teatral”.

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SERVIÇO
Conversa com _s artistas sekecionados para Residência Corpos Abertos (Open Bodies Residency) 2018
Quando: terça, 11.09
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro).
Horário: 19:00
Entrada gratuita

 

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Senado Tomado #3

Sexta, 24.08.2018

Próxima sexta, dia 24 de agosto, abrimos a Despina para mais uma noite mensal de ateliês abertos. Save the date!

Nesta edição, as artistas Marcela FauthMaria Marvila e Sabrina Barrios encerram suas residências com uma mostra especial, que reúne objetos, pinturas e instalações. Também vamos exibir os trabalhos desenvolvidos pelos participantes da 2ª Oficina de Colagem com o Tanto Coletivo, que aconteceu no nosso espaço em agosto.

No térreo, os ateliês dos artistas associados estarão abertos para visitação pública. Venha conhecer as produções e pesquisas mais recentes de Andressa Guerra, Carol Medeiros, Daniel Frickmann, Fernanda Andrade, Fernanda Martins, Joana Silleman, Kika Diniz, Laura Lydia, Lívia Barroso de Moura, Luiz Arthur Ribeiro, Marrytsa Melo & Filipe Machado, Pablo Ferretti e Sarah Knill-Jones.

E pra fechar a noite, o conjunto ORUàse apresenta pela primeira vez na Despina, trazendo um concerto experimental com a participação de convidados especiais.

Esperamos vocês a partir das 19 horas no nosso sobrado, que fica na Rua do Senado, 271 (próximo ao Colégio Cruzeiro, quase esquina com Av. Mem de Sá).

Vem quente!

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SERVIÇO
Senado Tomado #3
Quando: sexta, 24 de agosto
Horário: a partr das 19 horas
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Entrada gratuita

PARTICIPANTES DA OFICINA DE COLAGEM
Anna Janot, Caroline Valansi, Cátia Louredo, Cláudio Silva, Elis Pinto, Erika Soares Gomes, Felipe Andrade Vilela e Silva, João Paulo Racy, Leonardo Castro, Letícia Amaral de Castro, Leyda Torquato, Lilia Paiva Costa, Rafael Bandeira, Tanja Baudoin.

ACOMPANHAMENTO CRÍTICO – RESIDÊNCIAS
Daniela Mattos e Raphael Fonseca

CRÉDITO DA IMAGEM
colagem de Lê Almeida

GALERIA DE FOTOS & E-FLYERS
por Frederico Pellachin, Consuelo Bassanesi e Lê Almeida

Estreia AQ das Bixas

Quarta, 08.08.2018

O filme video-artístico “Ascensão e Queda das Bixas” se passa num futuro distópico no qual entidades dissidentes sobrevivem após eras de dominação da heterossexualidade hegemônica. “Ascensão e Queda das Bixas” é uma produção independente que conta com mais de 30 artistas latinxs em sua concepção, estrelando Ventura Profana, Rafael Bqueer, Cassie Capeta, Bruna Kury, Lyz Parayzo, Pachaqueer, entre outrxs.

O filme foi escrito, dirigido e produzido pelo artista visual Rodrigo D’Alcântara durante mestrado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (PPGAV/UFRJ). A exibição do filme acontece nesta quarta, dia 8 de agosto, na Despina, logo após a defesa de sua dissertação “O desejo por trás da queda: ficções e ritos do corpo bixa”. A banca será composta por Malu Fragoso, Jorge Vasconcellos e Tania Rivera.

Esperamos todxs às 19 horas! A Despina fica na Rua do Senado, 271 (Centro).

“Ascensão e Queda das Bixas”

Roteiro, direção, direção de arte e produção: Rodrigo D’Alcântara
Performers: Bruna Kury, Rodrigo D’Alcântara, Rafael Bqueer, Jeza da Pedra, MC Caten, Ventura Profana, Pachaqueer, Nikka Tanb, Juan e Yuji Romar, Cássio Cruz e Promiskua, Walla Capelobo, Giorgia Narciso e Lyz Parayzo.
Montagem (Trailer): Rebeca Gorender Magalhães
Montagem (Filme) e efeitos especiais: Guerreiro do Divino Amor
Tratamento de cor: Maíra Barillo
Direção de Câmera: Felipe Ferreira de Almeida
Câmeras Auxiliares: Maíra Barillo, Rodrigo D’Alcântara e Luisa Macedo
Figurinos: Juan Romar e Sodoma
Trilha Sonora (Trailer): Antonia Valladares Fisher
Trilha Sonora (Filme): Antonia Valladares Fisher, assistida por: Juan Peçanha, Jeza da Pedra e Maxi Cat.
Aparições: Bia Leite, Danielle Monteiro, Layla Waltemberg e Luisa Macedo.
Elenco de apoio: Aluan Pessoa, Fil Moreira, Jovian Vianna e Thiago Ferreira.
Fonte gráfica AQ Das Bixas: Johanna Thomé
Apoio: Centro Cultural Capacete, Fundição Progresso, Museu de Astronomia e Ciências Afins, Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Despina, Cine Cento de Artes UFF, Made in Brechó e Usina Paintball.

Produção Independente parcialmente financiada por bolsa do Programa de Pós- Graduação em Artes Visuais (PPGAV/UFRJ) e pela verba do prêmio aquisitvo 2º salão/residência Eixo do Fora.

 

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Mulheres em Dobra – Conversa com Dyonne Boy e Tatiana Roque

Terça, 31.07.2018

CULTURA IMPORTA!

Roda de conversa dos trabalhadores da cultura com Dyonne Boy (candidata a deputada estadual PSOL) e Tatiana Roque (candidata a deputada federal PSOL).

Um encontro para conversar sobre arte, cultura, educação e política. Vamos ouvir as propostas das candidatas e debater nossas urgências e nosso papel na renovação da política.

Outubro está chegando! Vamos juntxs!

Cultura e educação são infraestrutura.
Por mais mulheres na política.

Serviço
Mulheres em Dobra – Conversa com Dyonne Boy e Tatiana Roque
Local: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Horário: 19:00 – 21:30
Entrada gratuita

Senado Tomado #2

Sexta, 27.07.2018

Sexta, dia 27 de julho, abrimos a Despina para mais uma noite mensal de ateliês abertos.

Nesta edição, três artistas residentes expõem seus trabalhos finalizados ou em processo. A artista Isabella Lescure (SP, Brasil) encerra o ciclo de sua residência com uma mostra especial que reúne pinturas, objetos e instalação. Já Marcela Fauth (RJ, Brasil) e Maria Marvila (Barcelona, Espanha) apresentam o processo de suas pesquisas ainda em curso com a exibição de alguns trabalhos em construção nos seus ateliês.

Num outro espaço, vamos projetar sete trabalhos autorais em vídeo desenvolvidos por Bia Salomão, Daniela Andrade, Lara Azevedo, Luana Kozlowski, Lucas Salgado, Paula Beliene e Paula Lobiano Barria durante o curso ~ Conexões: Cinema, Videoarte e Performance ~ coordenado pela artista e professora Larissa Melo, que aconteceu na Despina no último mês de abril.

No térreo, os ateliês dos artistas associados também estarão abertos para visitação pública. Venha conhecer as produções e pesquisas mais recentes de: Andressa Guerra, Carol Medeiros, Daniel Frickmann, Fernanda Andrade, Fernanda Martins, Joana Silleman, Kika Diniz, Laura Lydia, Lívia Barroso de Moura, Luiz Arthur Ribeiro, Marrytsa Melo & Filipe Macahdo, Pablo Ferretti e Sarah Knill-jones.

Durante o evento, as artistas Andressa Guerra e Fernanda Martins realizam uma ação que faz parte do último trabalho da dupla, que mistura performance, fotografia instantânea, acessórios têxteis e instalação.

E nas carrapetas, tem Fina Estirpe DJ Ensemble com uma seleção provocativa, classuda e dançante.

Esperamos vocês a partir das 19 horas no nosso sobrado, que fica na Rua do Senado, 271 (próximo ao Colégio Cruzeiro, quase esquina com Av. Mem de Sá). Vem quente!

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SERVIÇO
Senado Tomado #2
Quando: sexta, 27 de julho
Horário: a partr das 19 horas
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Entrada gratuita

GALERIA DE FOTOS (navegue pelas setas na horizontal)
por Frederico Pellachin

 

Cine Clube Despina, com Karim Aïnouz

Sábado, 30.06.2018

Temos o prazer de convidar todxs para mais um Cine Clube Despina, que neste sábado, dia 30, recebe o cineasta Karim Aïnouz (Fortaleza, 1966) para a exibição dos curtas “Paixão Nacional” (1994) e “Hic Habitat Felicitas” (1996). Após a projeção, haverá uma conversa com o diretor conduzida por Michelle Sommer e Victor Gorgulho, propositores deste encontro em conjunto com a Despina.

[Antes do Depois] Esta conversa parte da exibição de dois curtas realizados no início da carreira de Aïnouz como impulso para discutir o deslocamento como eixo condutor de sua filmografia. Ao relacionar dois filmes de suas primeiras produções com sua filmografia subsequente, o encontro objetiva discutir a temporalidade presente na construção de suas narrativas: um tempo que parece nunca encerrar-se em si próprio mas, suspenso, escava o agora no intuito de instaurar o próximo, o outro momento, o porvir.

Esperamos vocês a partir das 19 horas! A projeção terá início pontualmente às 19h30. Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço.

KARIM AÏNOUZ é um diretor de cinema próximo às artes visuais, possui uma cinematografia composta de dramaturgias mínimas, construídas por cores de forte contraste, poder cênico e em cujos personagens habita uma existência situada em um espaço entre o arbítrio e a fatalidade, revelando dilemas universais em situações íntimas e particulares. Graduou-se em Arquitetura pela Universidade de Brasília (UNB), Brasil; concluiu mestrado em Teoria do Cinema pela New York University (NYU), Nova York, Estados Unidos; e se especializou em Teoria Cultural pelo programa de estudos independentes do Whitney Museum of American Art, também em Nova York. No circuito do cinema, estreou com o longa-metragem Madame Satã (2002), selecionado para a mostra “Un Certain Regard”, do Festival de Cinema de Cannes. O filme foi seguido por “O Céu de Suely” (2006), “O Abismo Prateado” (2011) e “Praia do Futuro” (2014), além de diversos curtas-metragens. Junto a Marcelo Gomes, dirigiu “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” (2009) e realizou a videoinstalação “Se Tudo Fosse Sempre Assim” a convite da 26a Bienal de São Paulo, Brasil (2004). O artista reside em Berlim, Alemanha, mas atua constantemente entre três cidade brasileiras: Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. (Fonte: Associação Cultural VideoBrasil)

SERVIÇO
Cine Clube Despina com Karim Aïnouz, seguida de conversa com Michelle Sommer e Victor Gorgulho
Quando: sábado, 30 de junho
Horário: a partir das 19:00
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Entrada gratuita

MAIS INFORMAÇÕES
www.despina.org

Visita guiada especial com Danitza Luna

Sexta, a partir das 16:00

Se você participou da “Oficina Gráfica Feminista”, ou quer saber mais sobre esta proposta, mas não pôde estar aqui durante os encontros, esta é a sua oportunidade!

Nesta sexta, dia 22 de junho, faremos 3 turnos de visitas consecutivas (16:00, 17:00 e 18:00) para que conheçam os mais de 70 cartazes produzidos durante a “Oficina Gráfica Feminista”, coordenada por Danitza Luna como uma das ações de sua residência no “Arte e Ativismo na América Latina”, um projeto da Despina realizado em parceria com o Prince Claus Fund.

A visita será acompanhada por Danitza, integrante do movimento feminista boliviano “Mujeres Creando” e responsável por essa proposta, cujo resultado faz parte da exposiçãoDissenso e Destruição, que também apresenta os trabalhos desenvolvidos por Ana Lira e Felipe Rivas San Martín durante residência na Despina. Cada participante da visita terá o direito de adquirir a memória impressa compilada dessa experiência.

Evento gratuito e aberto ao público!

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ARTE E ATIVISMO NA AMÉRICA LATINA é um projeto da Despina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Claus Fund, que se estende por três anos (2016, 2017 e 2018). A cada ano, um tema norteia uma série de ações que incluem ocupações, oficinas, conversas, projeções de filmes, exposições, encontros públicos com nomes importantes do pensamento artístico contemporâneo e um programa de residências artísticas. Nesta terceira edição (2018), o projeto tem como tema “DISSENSO E DESTRUIÇÃO” e acontece entre maio e junho. Mais informações, por aqui.

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SERVIÇO

Visita guiada especial com Danitza Luna – “Oficina Gráfica Feminista”.
Quando: sexta, 22 de junho, em 3 turnos (1º turno, das 16:00 às 17:00; 2º turno, das 17:00 às 18:00 e 3º turni, das 18:00 às 19:00)
Onde: Despina (Rua do Senado, 271 – Centro)
Metrô mais próximo: Central
Entrada gratuita