Azizi Cypriano

azizi cypriano
JUNHO - JULHO 2023

Azizi Cypriano é artista e pesquisadora. Com ênfase na performance, trama poéticas e elabora estruturas relacionadas às epistemologias iorubás e suas dimensões ecológicas. Investiga na espiral do tempo as múltiplas formas de construir as coisas com as próprias mãos, em simbiose com o barro, caules, ervas e troncos para traçar escrituras e rituais que convocam presenças ancestrais. Com formação em artes pela EAV/Parque Lage e graduanda em História da Arte pela UERJ e em Artes Plásticas pela Université Paris VIII, já teve seus trabalhos exibidos em diferentes instituições, como o Museu de Arte do Rio, Sesc Quitandinha, Solar dos Abacaxis e Galpão Bela Maré.

Azizi é uma das 4 artistas selecionadas para o Programa de Residências Cidade Floresta, realizado através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Rubens takamine

Rubens takamine
JUNHO - JULHO 2023

Rubens Takamine é artista, pesquisador de imagens, ensaísta e curador. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Diálogos transversais entre arte, tecnologia, natureza e espiritualidade, inspiram suas práticas, que costumam emergir de danças interespecíficas com plantas, pedras, sombras, projeções, objetos técnicos em desuso. É fascinado por fenômenos que só podem ser observados no escuro. Desde 2017, participa de exposições e festivais de cinema no Brasil, América Latina e Europa. Em 2022, formou a coolmeia cooperativa da arte (@coolmeia.art) no ensejo de instaurar práticas experimentais em curadoria, propondo a realização de exposições efêmeras, sem localidade fixa – tal como um enxame de abelhas que se reúne e dispersa. É mestre em Artes Visuais (PPGAV-EBA-UFRJ) e doutorando em Comunicação e Cultura (PPGCOM-ECO-UFRJ), onde investiga a relação entre arte, fitoterapia e o sono nas sociedades contemporâneas. Site: www.rubenstakamine.art

Rubens é um dos 4 artistas selecionados para o Programa de Residências Cidade Floresta, realizado através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Lorena Portela

LORENA PORTELA
JUNHO - JULHO 2023

Artista visual e pesquisadora da saúde coletiva e da agroecologia. Natural de Niterói, RJ, doutoranda em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Professora de yoga e praticante há 19 anos. Co-coordena a Providência Agroecológica no Morro da Providência (RJ) e coordena um projeto nacional de saúde e agricultura urbana na Fiocruz. Em sua pesquisa artística experimenta a permeabilidade entre agricultura, saúde e espiritualidade e se volta às potencialidades da arte em processos emancipatórios junto a movimentos populares. 

Lorena é uma das 4 artistas selecionadas para o Programa de Residências Cidade Floresta, realizado através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Yaminaah Abayomi

Yaminaah Abayomi
JUNHO - JULHO 2023

“Deveria Yaminaah Abayomi falar sobre si mesma na terceira pessoa? Às vezes, me apresentar em ambientes de trabalho é algo tão estranho que eu criei um currículo só com as minhas aparições em sonhos alheios. O que posso dizer? Eu trabalho dormindo.

Durante a vigília, faço criações em vídeo, realidade virtual, tinta acrílica e aquarela. Sempre revisitando os temas: corpo femeal; neuroatipias; prazeres; cura e doença; sonhos e estados de consciência alterados; mitologias antigas e a natureza.”

Yaminaah é uma das 4 artistas selecionadas para o Programa de Residências Cidade Floresta, realizado através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Futurama

20.05.2023 - 21.05.2023

A DESPINA, com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, tem o prazer de anunciar o Festival Futurama, que acontecerá no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas nos dias 20 e 21 de maio de 2023.

Idealizado por Daniel Toledo e Consuelo Bassanesi, o Festival Futurama é um projeto no campo expandido das artes visuais que propõe pensar e experimentar coletivamente ideias de futuros a serem construídos. A programação do Festival inclui instalações e intervenções, programa de performances, oficinas, mostra de videoartes, feira de artes e ativismos, DJs e espaços de convivência.

Futurama é uma coleção de futuros, onde novas práticas coletivas e comunitárias produzem políticas de cuidado, com as subjetividades, relações sociais e o meio-ambiente integrados. Nosso desafio com este projeto é criar momentos públicos, gatilhos para encontros comuns e trocas horizontais, criando brechas e trilhas para novas percepções, prazer, experimentações e para a construção de simbolismos mais justos, abundantes e diversos.

Residência Cidade Floresta

12.04.2023 - 01.05.2023

Está aberta a convocatória da II Edição do Programa de Residências Cidade Floresta. Podem participar artistas, cientistas, curadores, curadoras, pesquisadores e pesquisadoras residentes no Rio de Janeiro e região metropolitana. 

Nossa proposta é jogar sementes, fertilizar relações, reflorestar imaginários. Olhar para a mata como uma biblioteca de memórias e de projeções de futuros. Colher da cidade suas tecnologias humanas e culturais capazes de germinar mundos. Fincar raízes na possibilidade de que estes dois universos possam não somente co-habitar como também aprender um com o outro.

Sentiu o chamado? Vem!
Inscreva-se e acesse o edital completo no site do Cidade Floresta.

Essa iniciativa é realizada através de uma parceria entre o Goethe Institut, o Serviço de Cooperação Cultural do Consulado da França, e as residências Despina, Casa Figueira e Silo – Arte e Latitude Rural.

Podemos ser mais do que imaginamos ser

abril - julho 2022

Podemos ser mais do que imaginamos ser foi realizado com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, entre abril e julho de 2022.

O projeto ofereceu suporte financeiro e artístico para o desenvolvimento de sete performances inéditas criadas por jovens artistas LGBTQIA+ do Rio de Janeiro: Anis Yaguar, Cuini, Diambe da Silva, Sabine Passareli, Sumé Yina, Tuca e Vicente Baltar. Estas performances foram gravadas e posteriormente exibidas numa mostra itinerante, que percorreu diferentes regiões da cidade: Maré, em parceria com o Galpão Bela Maré e participação de Jean Carlos Azuos; Pequena África, com apoio da Lanchonete <> Lanchonete e participação de Jéssica Dutra; Taquara, em colaboração com o Cine Taquara e participação de Gleyser Ferreira; e no Centro, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, com participação de Sol Miranda.

Quatro eixos principais orientaram o projeto: 

– Intervir, apostando na potência de articulação entre as práticas artísticas e a disseminação de mediações sensíveis de pautas corpo-dissidentes;

– Conviver, criando mecanismos de partilha criativa que respeitem a autonomia criativa das artistas convidadas;

– Mediar, partindo de preceitos de educação popular e reconhecendo conhecimentos que transcendem as institucionalidades;

– Performar, entendendo todo o processo de desenvolvimento do projeto, desde a captação das imagens até as discussões públicas, como um ato performativo no mundo.

Acesse no canal do YouTube da Despina as documentações das sete performances

Ficha técnica

Realização: Despina

Artistas: Anis Yaguar, Cuini da Silva, Diambe da Silva, Sabine Passareli, Sumé Yina, Tuca Mello, Vicente Baltar.

Direção artística: Sabine Passareli e Vicente Baltar

Direção executiva: Julia da Costa

Direção financeira: Consuelo Bassanesi

Direção de fotografia e edição: Marina Benzaquem

Assistente de fotografia: Lucas Affonso

Sonoplastia: Julia da Costa e Renato Junior

Identidade visual: Julia Aiz

Tradução em libras: Daniel Monteiro Pereira

Apoio logístico: Vinicius Santos

Artistas convidadas:

Performance de Diambe da Silva: Cuini da Silva, Edna Toledo, Jamilly Marques, Marcus Souza, Sabine Passareli, Tuca Mello, Vicente Baltar

Performance de Vicente Baltar: Cuini da Silva, Joa Assumpção, Sabine Passareli

***

GALERIA DE FOTOS (navegue pelas setas na horizontal)

zum zum auê – coletiva de coletivos

abril - julho 2022

Zum Zum Auê – Coletiva de Coletivos foi realizado com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, entre abril e julho de 2022.

Este é um projeto no campo das artes e do ativismo estético-político desenhado para suporte, visibilização, formação de rede, e auto-representação de coletivos formados por corpos que são historicamente subalternizados e suas narrativas apagadas, como pessoas LGBTQIA+, afrodescendentes, indígenas e mulheres. Os coletivos selecionados nesta primeira edição foram: Anarca Filmes, Coletiva Ocultas, Slam das Minas RJ e Trovoa.

O programa foi organizado em torno de uma residência com duração de seis semanas, entre maio e junho de 2022, onde quatro coletivos de artistas, selecionados por convocatória aberta e através de comitê de seleção, participaram de uma agenda que incluiu suporte às práticas de cada grupo, ativações coletivas e eventos abertos ao público.

O suporte foi estruturado a partir de cachê de participação, verba de produção, conversas com curadores/artistas educadores e encontros semanais de acompanhamento dos projetos. Zum Zum Auê também propôs uma agenda pública que abarcou dois eventos: apresentação dos portfólios e pesquisas dos coletivos selecionados no início do projeto, e evento expositivo de encerramento no formato de ateliê aberto para apresentar os processos e trabalhos desenvolvidos ao público. Além disso, cada grupo realizou ao menos uma ativação coletiva, resultando em seis oficinas gratuitas.

Quatro curadores/artistas educadores atuaram no projeto formativo, com o seguinte programa:
– “Estratégias de arquivo e salvaguarda digital de histórias dissidentes”, com Guilherme Altmayer, pesquisador e professor adjunto da Escola Superior de Desenho Industrial UERJ, criador de Tropicuir – Arquivos Transviados.
– “Diversidade de saberes e articulação de práticas anticoloniais”, com Camila Rocha Campos, artista, pesquisadora e educadora.
– “Performance e coletividade, construindo o comum a partir da experimentação de intimidade e escuta”, com a artista e terapeuta Sabine Passareli.
– “Afeto na cidade, intervenções urbanas como proposições políticas de inclusão”, com
Jean Carlos Azuos, artista, educador e pesquisador.
Estes curadores/artistas também fizeram parte do comitê de seleção, ao lado de Consuelo Bassanesi, diretora do projeto e da Despina, e Naomi Savage, produtora de Zum Zum Auê.
Zum Zum Auê – Coletiva de Coletivos tem como principais objetivos:
– Apoiar, fortalecer e visibilizar a produção cultural de coletivos do Rio de Janeiro formados por corpos historicamente subalternizados como pessoas LGBTQIs, negras, indígenas e mulheres;
– Incentivar a formação de redes e trocas afetivas, políticas, sociais, e de produção artística entre os coletivos;
– Instrumentalizar e fornecer ferramentas para o desenvolvimento das práticas de cada coletivo através do programa de conversas com curadores/artistas educadores;
– Compartilhar práticas de criação através de quatro oficinas públicas gratuitas propostas pelos coletivos;
– Apresentar ao público o trabalho artístico de coletivos relevantes na cena cultural carioca;
– Pensar e promover o fazer artístico enquanto campo ampliado da cultura;
– Criar possibilidades de acesso público aos bastidores de processos criativos;
– Visibilizar as práticas e pautas contidas nas atuações dos coletivos e seus membros;
– Garantir a continuidade do trabalho da Despina e das profissionais que fazem parte da rede da Associação, expandindo o apoio financeiro para coletivos de artistas.

***

GALERIA DE FOTOS (navegue pelas setas na horizontal)

Programa de residências para artistas LGBTQIA+ (UK)

MAIO - JUNHO 2022

Plural é um programa de residência digital de quatro semanas para artistas LGBTQIA+ Britânicos ou que vivem no Reino Unido, realizado pelo British Council juntamente com quatro parceiros brasileiros: Despina, Instituto Mesa, Diversa Art and Culture e PretaHub.

As residências são autodirigidas pelo artista, com apoio e orientação da organização anfitriã. Os candidatos são convidados a propor uma ideia de projeto para ajudar a estruturar seu trabalho e tempo e serão incentivados a fazer conexões e explorar novas ideias.

Espera-se que os residentes apresentem trabalhos digitais (por exemplo, exposição online, performance, etc.) durante a residência e participem de atividades como workshops ou palestras. Além disso, os residentes são solicitados a documentar sua residência para compartilhar com o público.

Para mais informações e como se inscrever, visite o site do British Council Brasil (convocatória disponível somente em inglês).

++

 

Wanja Kimani foi a artista selecionada pela Despina para o Artists in Residence do Programa Plural.
Wanja Kimani nasceu no Quênia e vive no Reino Unido. Seu trabalho flui entre performance, filme, texto e materiais têxteis. Movida por histórias sobre pessoas e lugares reais e imaginários, ela se insere em narrativas e usa seu corpo para explorar rituais, objetos e a paisagem rural.
O Artists in Residence é um programa on-line de residências artísticas na área da arte e cultura que tem como objetivo desenvolver ideias, experimentar novas práticas e criar conexões.
As demais artistas selecionadas e suas respectivas organizações brasileiras parceiras, são: Susan Thompson – Instituto Mesa (RJ), Annabel McCourt – Diversa (SP) e Jelly Cleaver – PretaHub (SP).

Mina Mana Mona

Ocupação e Feira Mina Mana Mona
+

Mina Mana Mona é um projeto de ocupação coletiva, por mulheres cis e trans, do espaço da Despina como ateliê de produção e de experimentações de convivência durante outubro e novembro de 2021. Propomos articular colaborações, cruzamentos, construções comunitárias, redes de afeto e de geração de renda. Mais do que uma proposição, Mina Mana Mona é um exercício. O projeto foi finalizado com uma feira de artes e ativismos com 17 expositoras convidadas para participar: Aline Besouro, Amanda Seraphico, Anis Yaguar, Aya Ibeji, Cali Nassar, Consuelo Bassanesi e Marcela Fauth / Vem pra Luta Amada, Dri Simões, Ella Franz Rafa, Lanchonete <> Lanchonete, Lara Lima, Maria Palmerio, Mariana Paraizo, Mayara Velozo, Sabine Passareli, Sofia Skmma, Tapixi Guajajara, Yuki Hayashi / Fudida Silk. As cozinha ficou a cargo da KuzinhaNem, projeto de formação gastronômica vegana da Casa Nem. Outras edições da Feira Mina Mana Mona irão acontecer ao longo de 2022.