Arte e Ativismo na América Latina – ano III (2018)
Vive e trabalha em La Paz, Bolívia. Cartunista e designer gráfica, formada em Artes Visuais pela Universidad Mayor de San Andrés, com especialização em escultura. Desde 2011, integra o movimento político anarco-feminista “Mujeres Creando”, uma das plataformas de arte e ativismo mais importantes e influentes do seu país, que desenvolve projetos artísticos de intervenção e performance em espaços públicos, além de oficinas de arte e serigrafia e programas educacionais em universidades e sindicatos de mulheres.
Dentre as exposições recentes que participou como parte do movimento, destaque para a mostra “Muros Blandos”, no Museu da Solidariedade Salvador Allende, em Santiago do Chile (2017), onde desenvolveu, junto com as artistas Esther Angollo e Maria Galindo, uma série de murais provocativos e irônicos que ressaltaram algumas polêmicas políticas e religiosas. Já em 2016, desenvolveu especialmente para a Bienal Internacional de Artes da Bolívia (também com Esther e Maria) os projetos de intervenção pública “Altar Blasfemo” e “Escudo Anarco-Feminista Antichauvinista”, que ocuparam o muro externo do Museu Nacional de Arte da Cidade de La Paz. E em 2015, participou do Encontro Internacional de Arte de Medelín – “Historias Locales / Prácticas Globales”, na Colômbia, onde ministrou com demais membros do coletivo a oficina de serigrafia “Grafica Feminista, No acepto ser cosificada”, no Museu de Antioquia. Os resultados dessa experiência foram exibidos em um mural público na ruas de Medelín.
Durante a sua residência no Rio de Janeiro, Danitza irá coordenar um oficina gráfica feminista, que acontece em 7 datas diferentes durante os meses de maio de junho. Os resultados gráficos desses encontros estarão compilados em uma memória impressa com tiragem gratuita (número de exemplares a serem definidos durante o processo). Mais informações, por aqui.
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ARTE E ATIVISMO NA AMÉRICA LATINA é um projeto da Despina, realizado em parceria com a organização holandesa Prince Claus Fund, que se estende por três anos (2016, 2017 e 2018). A cada ano, um tema norteia uma série de ações que incluem ocupações, workshops, conversas, projeções de filmes, exposições, encontros públicos com nomes importantes do pensamento artístico contemporâneo e um programa de residências artísticas. Para a terceira edição (2018), o projeto tem como tema “DISSENSO E DESTRUIÇÃO” e acontece entre maio e junho. Para saber mais, clique aqui.