Conversa com artistas em residência

Acontece
Quinta, 13.06.2019

Convidamos todxs para uma conversa tripla nesta quinta-feira, dia 13 de junho, a partir das 19h00 na Despina. Venha conhecer a trajetória, as pesquisas e as práticas dos artistas Paul Setúbal, Maga Berr e Verônica Vaz, que participam de mais um ciclo do nosso programa de residências. Esperamos vocês na Rua do Senado, 271 – Centro. Entrada gratuita.

SOBRE OS ARTISTAS

Paul Setúbal nasceu em Aparecida de Goiânia (GO). Vive e trabalha entre Goiânia, Brasília e São Paulo. É Doutor, Mestre e Licenciado em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Também integra o Grupo EmpreZa de performance. O corpo é uma dimensão constantemente explorada em sua produção, um importante suporte material, social e geográfico de discussões que permeiam situações de conflito, seja como modo de vivenciar e testar seus limites físicos, ou como uma forma de traduzir relações de poder. Sua pesquisa se desenvolve em diversos meios como escultura, instalação, desenho, pintura, vídeo, fotografia e performance, abordando as problemáticas e simbologias do corpo na sociedade contemporânea, seu uso, controle, relações de violência, resistência, abuso e poder. A sua residência na Despina é resultado da premiação recebida pelo artista na 6ª edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio em 2018.

Maga Berr nasceu em Lima (Peru). Vive e trabalha em Amsterdã (Holanda). A sua prática artística é influenciada por testemunhos pessoais das diversas lutas pelo poder e pela emancipação de seu país de origem. Seu objetivo no momento é realizar o projeto “Uma casa para o desconhecido”, que será desenvolvido durante a sua participação no nosso programa de residências e na cidade em que vive, Amsterdã (dentro do contexto de residência do CBK Zuidoost). Neste projeto, Berr está interessada em observar as desigualdades sociais dentro dos sistemas urbanos de habitação, planejamento urbano e design. Como as pessoas são excluídas ou incluídas? E porque? Parte do problema é devida à gentrificação, uma conseqüência das nossas sociedades desiguais. Em sua prática artística, ela geralmente explora e desafia as desigualdades sociais ou históricas através de um processo escultórico. Seu projeto de residência conta com o suporte do Mondriaan Fonds e da Fundação Stichting Stokroos.

Verônica Vaz nasceu em Pelotas (RS). Vive e trabalha em Porto Alegre (RS). É uma artista multidisciplinar que também já desenvolveu curadorias e acompanhamento de artistas. Seu trabalho desenvolve-se principalmente nos suportes da arte performática, por meio de fotografias, vídeos, registros e ações presenciais. Sua produção é marcada por questões auto-biográficas que exploram o universo feminista em co-relação com as geografias dos espaços que visita e viaja a trabalho. Suas obras são contextuais e surgem da experiência real decorrente desses deslocamentos. A geografia dos espaços, as questões culturais dos diferentes países que percorre em residências e viagens influenciam seu olhar acerca do mundo, da arte, e das questões inerentes ao universo feminino.