Artista e escritor dinamarquês, mestre em Artes Visuais pela Royal Danish Academy of Fine Arts. Seu trabalho gira em torno da degradação ambiental, com foco particular nas repercussões ecológicas da indústria mineral global, em outras palavras, extração e processamento de minerais utilizados na produção de imagem contemporânea e tecnologias de comunicação. Um tipo insólito de viajante, Danielewitz usa seu status de artista para se aventurar em território contestado, trazendo imagens, objetos e substâncias tóxicas que, de certa forma, apontam verdades inconvenientes da engenharia humana: explosão, escavação, exclusão, exaustão e finalmente, extinção. Ele está particularmente interessado em territórios ocultos de contaminação e formas invisíveis de manifestação, como a natureza estranha da radiação.
Recentemente, o artista participou de exposições individuais no 3331 Arts Chiyoda, em Tóquio; no Black Sesame Space, em Pequim; e no Fotogalleriet [format], em Malmö (em colaboração com Anu Ramdas). Também participou de exposições coletivas no Herning Museum of Contemporary Art, Den Frie Centre of Contemporary Art, Fotografisk Center e Tranen Contemporary Art Center – todas instituições dinamarquesas.
Durante a sua residência na Despina, que contou com o suporte da Danish Arts Foundation e L.F.Foghts Fond, Danielewitz desenvolveu um projeto de instalação intitulado “Bento Rodrigues Steel Displacements (after Robert Smithson)”, que remete a um trabalho de 1969 do artista norte-americano Robert Smithson (1938-1973) em sintonia com a geografia pós-desastre ecológico causado pela Samarco em Minas Gerais, em 2015.
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por Frederico Pellachin