Adrien Pelletier

Adrien Pelletier
01.02.2020 - 31.03.2020

Nascido na França, vive e trabalha em Paris. Estudou Design Gráfico na Central Saint Martins (BA) e no Royal College of Art (MA) em Londres, Reino Unido. Por muitos anos, foi diretor de arte de revistas de moda em Londres e Paris. Também é pintor e colabora regularmente com a Villa Noailles, em Hyères.

As pinturas de Adrien tendem a ser ingênuas, retratos íntimos de amigos, amantes e estranhos. Elas também podem ser bobas, sexy ou inocentes. Ultimamente, seus trabalhos têm adotado uma abordagem mais jornalística e sua prática está se enveredando para o documentário, combinando entrevistas com retratos pintados.

Em 2017, o artista foi convidado por Jean Pierre Blanc, diretor da Villa Noailles, para uma residência na “Ile du Levant”, na França. Adrien pintou 45 retratos de pessoas que residiam nesta pequena ilha, uma vila naturista encravada em uma rocha no mar Mediterrâneo. A série retrata uma pequena comunidade de indivíduos determinados, que optaram por viver a vida do seu jeito, sem roupas, sem carros, em um ritmo diferente.

O foco de seu projeto de residência na Despina é retratar a resistência cultural à extrema direita e as possíveis interações entre as comunidades. Adrien irá pintar retratos e fará entrevistas com ativistas, artistas, intelectuais, pessoas que trabalham com o meio ambiente, direitos das mulheres, direitos dos afro-americanos, direitos LGBTQ e com a proteção das populações da Amazônia.

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Instagram: @atelieradrienp

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Ana Bial

Ana Bial
01.02.2020 - 29.02.2020

Nascida no Rio de Janeiro, vive e trabalha em Nova York (EUA).

É bacharela em Artes pela Escola de Artes Visuais de Nova York. Sua prática atual inclui pintura e escultura que incorporam referências arquitetônicas e corporais. Estas referências oscilam entre o surrealismo melodramático e o pragmatismo cômico.

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www.anabial.com
Instagram: @ana.bial

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Anderson Oliveira

Anderson Oliveira
02.01.2020 - 31.03.2020

Nasceu em 1991 no Rio de Janeiro (Brasil), cidade onde vive e trabalha. Atua como arte-educador e pesquisador na intersecção entre arte, educação e políticas públicas. Além disso, dedica-se ao curso de mestrado em Políticas Públicas e Formação Humana na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), investigando Arte Pública e a memória da Unidade Experimental no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro nos anos 1960-70.

Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se: a participação na curadoria coletiva da exposição A Utopia do Não, no Paço Imperial (2019); a vivência nas equipes de arte-educação das exposições Luzes do Leblon (2019), Brincadeira de Criança e Glauco Rodrigues e os arredores da Praça XV (2018); e a experiência na monitoria no Laboratório de pesquisa e prática de Texto em Arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2019).

Durante sua residência na Despina, Anderson pretende explorar, em encontros com curadores e educadores locais, a relação entre o experimentalismo, a arte contemporânea e a sua potência pedagógica e, assim, pensar em novas singularidades, grupos, laboratórios e a criação de práticas curatoriais emancipatórias para o desenvolvimento de programas educativos nos/dos/com os museus.   

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Francisco Brandão

Francisco Brandão
02.01.2020 - 31.03.2020

Vive e trabalha em Juiz de Fora, MG. Mestrando em Arte, Cultura e Linguagens pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora – MG), com pós-graduação em Cenografia e Expografia pela UVA (Universidade Veiga de Almeida – RJ).

Desenvolve pesquisa prático-teórica na área de construções de objetos e ações poéticas, buscando, através da comunicação do sensível, atingir intimidades. Utiliza as tradições como matéria prima, subvertendo-as e propondo encontros e partilhas de pessoalidades como um de seus conceitos operacionais. Seu trabalho materializa-se pelas ambiguidades, disfunções e periculosidades. O objeto é corpo e a matéria, diálogo.

Sua primeira ação artística foi a instalação “Ex-votos” (2016), por meio da qual compôs um tapete de penas de gesso nas ruas do centro de Juiz de Fora. Este trabalho se desdobrou em itinerâncias, tendo sua ultima exibição na Galeria Gaia da Unicamp (Universidade de Campinas – SP) em 2019.

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www.franciscobrandao.com.br
Instagram: @franciscob_

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Matei Vogel

Matei Vogel
01.11.2019 - 30.11.2019

Vive e trabalha em Zurique, Suíça. Estudou música na Academia de Belas Artes de Zurique e sua paixão pelas artes visuais surgiu em Florença (Itália), onde teve encontros inspiradores com artistas locais. Ao visitar uma exposição sobre o movimento Vorticista – realizada em 2011 no Museu Guggenheim de Veneza –  conheceu as obras do artista francês Henry Gaudier Brzeska, que acabou se tornado uma forte influência e inspiração para o desenvolvimento da sua prática como artista.

Em 2016, Vogel começou a trabalhar em um ateliê localizado em um antigo complexo industrial em Zurique, onde pôde mergulhar em um período intenso de trabalho e pesquisa.  A sua primeira exposição individual, “Notes From the Underground” (Notas do Subterrâneo), realizada em 2017 em Zurique, apresentou uma série de pinturas abstratas intuitivas. Desde então, o artista tem participado de exposições em outros espaços de destaque na cidade. Em 2018, foi premiado durante um salão de artes na Galeria Onishi, em Nova York (EUA). Em 2019,  apresentou trabalhos em Veneza, no Misericordia Archives, e na Bienal de Londres.

Em sua prática, Vogel busca revelar a existência do subconsciente, transpondo-o em pinturas. Para ele, o ato de criação é como uma performance de improviso guiada pela expressão de emoções rítmicas. Também acredita que a inovação só pode ser alcançada pela qualidade e sinceridade das suas convicções pessoais. Todo começo de uma nova obra é, portanto, o começo de uma expedição ao eu interior e a revelação de uma emoção, beleza, ancestralidade e talvez uma resposta à vida moderna.

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www.mateivogel.com

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Mégane Voghell

Mégane Voghell
01.11.2019 - 30.11.2019

Vive e trabalha em Montreal, Canadá. Seu interesse está nas muitas maneiras pelas quais o mundo pode ser vivenciado na ausência de um corpo físico. Por meio de instalação, correspondência (textual), desenho e vídeo, seu trabalho questiona os binarismos transcendência / imanência; real / virtual.

Através de dispositivos – tangíveis e intangíveis – Voghell utiliza uma mitologia pessoal que aponta para uma experiência além-mundo, mas que é extraída de uma temática muito real. Seu trabalho emerge do desejo de definir as peculiaridades das forças elementares e fenomenológicas ao nosso redor para melhor manipulá-las e reinventá-las.

Seu trabalho tem sido apresentado em festivais e várias exposições coletivas e individuais, incluindo “harbinger”, no espaço de arte Eastern Bloc (2015); no FME, em Rouyn-Noranda (Center l’Écart, 2015); no Centro de Arte Le Lobe, em Chicoutimi (2016); na Feira Paris Variation (2017); e mais recentemente na Galeria Calaboose, em Pointe-Saint-Charles (2019) e Galeria Vicki, em Newburgh (2019). Seu trabalho já foi incluído em algumas publicações, tais como Nut II, ETC MEDIA e Cigale. Também foi curadora do evento “Episode Laurier”, em junho de 2018.

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O centro de arte contemporânea Diagonale e o Conseil des Arts de Montréal, em parceria com a Despina, contemplaram Mégane Voghell com uma bolsa integral para participar do nosso programa de residências em novembro.

O projeto que a artista desenvolveu no Rio durante esse período apresentou o fio como matéria e como noção conceitual. Considerando a inegável importância do fio (e do têxtil em geral) como ferramentas para a construção de laços entre mulheres ao longo da história, a ideia é destacar este potencial relacional de maneira prática e reflexiva. Mais precisamente, o projeto extrai suas fontes de um site on-line de relacionamento entre duas jovens – a artista, ela mesma, residente em Montreal (Canadá) e “X”, brasileira residente em Limoeiro, Pernambuco (Brasil) – e busca selar uma resolução recuperando traços do desenrolar dessa relação no tempo.

O fio da conversa, assim como o fio da costura, tem um potencial para ser esticado, para vincular elementos, para criar unidade ou ruptura. Ambos os fios agem como ligações sutis, mas também vão criando ativamente um objeto ou um assunto maior que os mantêm juntos. Nesse contexto, peças de roupas ou um relacionamento entre dois indivíduos são resultados desses fios que os contêm através do tempo e do espaço. A história investigada durante a residência de Voghell na Despina é a dessa relação mencionada acima, mas também pode ser a de uma peça mal costurada e cheia de furos, resultado da falta de tempo e espaço.

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www.meganevoghell.com

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Texto crítico, por Keyna Eleison

Uma intimidade repentina e pública.
Como se já fosse de madrugada e estivéssemos sentadas há anos no mesmo lugar.
E se eu contar um segredo?
Ela roubou meu coração.

Seria fácil escrever sobre o trabalho de Mégane Voghell: a artista explora relações on-line com texto e desenhos. Desenvolve todo um exercício, intenso e extenso de intimidade sem fisicalidade. Pesquisando, ela parte de materiais cotidianos e de forma intuitiva descreve sua dinâmica.

Absorve e é absorvida pela sua pesquisa e a vontade de atravessar percursos tidos como íntimos são matéria de interesse e movimentos de distanciamentos e aproximações com as vivências.

Não são fatos relatados; seria possível um relacionamento ser uma obra de arte? Qual trabalho de arte não é um relacionamento? Em suas pinturas, ou melhor, em seus trabalhos com tinta em tecido, as cores vermelhas e rosadas mostram fisicalidade, enquanto o branco e preto remetem diretamente ao papel e à tinta da carta escrita.

Carta esta que não existe, toda a relação é digital, mas ainda guarda nela a composição de curiosidade e tempo alargado de uma relação através de palavras. Uma escrita direta das sensações e desejos.

Mas não é possível ficar na camada da observação, mesmo que ativa e penetrada pela intenção de empatia.

Se o que mais interessa é a pesquisa e a pesquisa é um relacionamento, parto para me relacionar, aceito a proposta dada por Mégane a perceber que a fisicalidade absorve movimentações completas que são imperceptíveis.

O gesto, a suavidade, o tecido, as cores, os dias, as palavras, as trocas, os silêncios, os vazios e os dedos. Os dedos que teclam e os olhos que leem, os botões da roupa e dos aparelhos eletrônicos de comunicação.

Não é fácil escrever estando arrebatada. A distância não é geográfica. E os desejos não realizados? Será que realmente existiram ou fazem parte do ritmo da relação? A ausência física mata a relação? Como posso ficar tão perto de você estando fora do alcance carnal? Um aparelho é um subterfúgio de proteção? Não seria o papel, a folha, um meio? A pele tocada ainda assim está protegida?

Não posso evitar a inquietação fomentada pela polarização de enquadramento de relacionamentos. E Mégane Voghell abraça isto como matéria de arte. Tanto sentido…

Longe da perseguição pelo ideal. O trabalho segue para depois de hoje e ela nos deixa, mas não me sinto só. Me sinto exposta, despida de proteção, e percebo que esta é a proposta. Arte assim. Artista assim. Curadora assim.

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por Frederico Pellachin

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Per Brunskog

Per Brunskog
01.10.2019 - 30.11.2019

Nascido na Suécia, vive e trabalha em Copenhague (Dinamarca). É artista, curador, historiador da arte e construtor de barcos.

Como curador, seu interesse é promover uma maior abertura para os artistas e para o público no que compete à interpretação dos conteúdos abordados em seus projetos. A fruição aqui deve seguir um caminho desmistificador, de forma que o tema de uma exposição, por exemplo, estabeleça mais incertezas do que certezas.

Como escritor, trabalhou como crítico e autor de ensaios sobre artistas contemporâneos para uma enciclopédia sueca. Em ambas as formas de escrita, procura mergulhar na sistemática que o artista individual estabelece para a sua prática e transmiti-la ao leitor de uma maneira descomplicada e compreensível.

Dois anos atrás, terminou seu maior projeto de escrita – The Glorius Ways of Unproductivity -, um livro baseado em 50 obras do grupo Fluxus e do artista de intermídia Eric Andersen. Este projeto foi criado em estreita colaboração com o próprio Andersen e é mais um trabalho artístico do que uma biografia. O livro assume a forma de um livro didático para todos os níveis de ensino, sobre como usar uma variedade de materiais e mídias na criação de diferentes formas de expressão.

Durante a sua residência na Despina, Per deseja encontrar artistas locais para apresentar a um público escandinavo por meio de dois projetos:

1) “A Última Exposição do Mundo” – o pano de fundo aqui é a retórica apocalíptica usada tanto pela direita quanto pela esquerda e que transborda as imagens da mídia que nos são servidas todos os dias: terrorismo, catástrofes ambientais, pandemias, o risco iminente de colapso econômico, etc. A primeira parte desse projeto resultou em uma exposição de vídeos; a ideia agora é dar continuidade e incluir todas as formas de expressão, como uma festa pré-apocalíptica.

2) Uma segunda ideia é explorar a arte “auto-adaptada”, uma forma de arte que é muito rentável para ser exibida em instituições de arte e museus e que leva o público a se fotografar na frente das obras e depois compartilhar as fotos nas mídias sociais, criando assim uma promoção gratuita para a exposição.

Outra frente da pesquisa de Per diz respeito a um projeto incipiente e que vincula a sua prática como construtor de barcos à sua prática como artista e escritor. Para isso, pretende estudar as tradições dos diferentes barcos de madeira brasileiros.

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http://www.perbrunskog.info

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Stine Kvam

Stine Kvam
01.10.2019 - 30.11.2019

Nascida na Noruega, vive e trabalha em Copenhague (Dinamarca). Sua prática desdobra-se em instalações audiovisuais. Algumas palavras-chave que permeiam seus trabalhos: percepções da realidade, comunicação e a ideia do Outro como condição para entender a própria identidade.

Em seus projetos, Stine envolve frequentemente pessoas estranhas e aleatórias que realizam uma certa atividade física; esta também é a sua intenção no projeto que pretende desenvolver durante sua residência no Rio.

O projeto de residência

Existem métodos específicos ao criar uma narrativa cinematográfica para que o curso dos eventos seja “lido” da maneira pretendida. Além da dramaturgia, as técnicas cinematográficas – como filmagem, edição, som, luz, ponto de vista – são essenciais para a lógica e legibilidade da história.

Uma vez que as imagens em movimento e a encenação da realidade ocupam boa parte da nossa vida cotidiana, Stine está interessada em saber como essa “exposição da realidade” afeta nossa própria percepção da realidade.

Durante a sua residência na Despina, a artista pretende distorcer e manipular as técnicas cinematográficas tradicionais de narração, capturando e realizando atividades cotidianas em áreas localizadas ao redor do seu ateliê de residência, criando uma narrativa fragmentada, complexa e incompreensível, que pode de alguma maneira ser representativa do real.

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www.stinekvam.dk

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Rachel Grant

Rachel Grant
01.10.2019 - 31.10.2019

Curadora feelancer que vive e trabalha em Aberdeen, no nordeste da Escócia (Reino Unido). Recentemente, estabeleceu sua própria plataforma curatorial, a Fertile Ground, onde desenvolve projetos comissionados dentro de contextos e abordagens específicas. Os projetos geralmente envolvem colaborações entre disciplinas numa tentativa de permanecerem sensíveis a locais geográficos – projetos anteriores, por exemplo, ocorreram em localidades particulares como uma feira popular de doação de alimentos, uma biblioteca e em uma propriedade industrial.

Neste momento, trabalha como curadora do Peacock Associates: Curatorial Fellowship Program, administrado pela Peacock Visual Arts Aberdeen. Dentre os projetos futuros a que tem se dedicado, estão: Climate reflections: Human Stories of Hope and Fear – em parceria com o Scottish Communities Climate Action Network, Environmental Justice Foundation e com o apoio do Scottish Universities Insight Institute (novembro de 2019) e States of Living; Architecture, Body, Object – em parceria com a artista Zsa Zsa MacGregor (janeiro de 2020). Suas áreas de pesquisa atuais incluem culturas do petróleo, artes ecológicas e práticas feministas.

Durante a sua residência na Despina, Grant se ateve às urgências do atual contexto sócio-político do Rio de Janeiro, principalmente no que se refere à questão do petróleo. Sua pesquisa posiciona o petróleo como uma substância que vai além do material, alcançando ambientes políticos e culturais. As histórias contadas em torno do petróleo têm uma força significativa – a sua exploração promete modernidade e riqueza para todos, informa identidades nacionais e políticas, além de alterar fronteiras geográficas. Essas narrativas costumam esconder a realidade de pessoas e paisagens, como a Baía de Guanabara. Grant aproveitou a residência para conhecer artistas cujas práticas se relacionam com o petróleo e suas implicações políticas, sociais e ecológicas.

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https://www.fertileground.info

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por Frederico Pellachin

Mark Hilton

Mark Hilton
01.10.2019 - 30.11.2019

Nascido em Melbourne (Austrália), vive e trabalha em Nova York (EUA). Para o desenvolvimento de sua prática, Hilton está em constante interação com o mundo, filtrando e processando aspectos da vida contemporânea que o fascinam em composições abstratas que beiram o figurativo.

O artista aproveita as restrições do plano da imagem para ativar uma liberdade interior, brincando com essa energia, constantemente empurrando e puxando contornos, torcendo espaços positivos e negativos por meio de formas e linhas convulsivas a fim de prover uma linguagem visual que enreda o gênero pintura em um contexto de humor ácido e sexualizado.

Embora exibam uma vitalidade voltada para o exterior, suas obras estão entrincheiradas no desenvolvimento de uma linguagem íntima e interior que tende a se polinizar de forma híbrida, intercambiando maneirismos, hábitos e formas de expressão.

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https://www.markhilton.co/

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por Frederico Pellachin